Bull: The Woman in 8D (1×02)

“Mulheres têm tanto preconceito de gênero quando homens e tanto uns como outras muitas vezes nem percebem que o tem, de tanto que isso parece natural.” – Marissa Morgan

Terrível isso, não é mesmo? Mas a teoria foi comprovada quando Bull testa porque, apesar de ter todos os motivos para considerarem a acusada inocente, os jurados continuam a considerá-la culpada e, para provar seu ponto, ele apenas altera a questão de “a capitã” para “o capitão” e então ele “sai inocentado” de seu tribunal falso.

E olha que a capitã tinha a mesma experiência como piloto militar e mais de 12.000 horas de voo em 139 missões de sucesso em seu currículo que o capitão.

The Woman in 8D não foi somente um episódio sobre a capacidade de Bull e sua equipe de escolher os melhores jurados para sua causa ou perceber o que estava dando errado, ele também nos deu uma lição sobre a percepção que anos e anos de machismo e misoginia deixaram de herança. Algo triste de vermos, porque é verdadeiro, mas que também vale a pena ver, principalmente quando tanta gente diz que essas coisas não existem e é apenas mimimi sem sentindo.

Em vários momentos do episódio eu fui remetida à história contada pelo filme Sully: O herói do Hudson, sobre o capitão que optou por pousar seu avião no meio do rio que corta Nova Iorque na tentativa de salvar seus passageiros (e ele conseguiu). O caso em questão é inclusive citado aqui no episódio.

O episódio ainda levantou outras questões, como por exemplo o capitão, na maior parte das vezes morto em missão, acabar sendo apontado como culpado pelas quedas, diminuindo consideravelmente os valores pagos pelas companhias aéreas às famílias das vítimas. Mais uma triste história real.

Ah, só eu que vibra cada vez que Bull repete que não gosta de advogados? Desculpem os advogados, mas eu entendo o Bull. Não fiquem bravos, eu também vibro quando ele solta estatísticas no ar como se fossem orégano.

P.S. Gostando de conhecer um pouco mais do pessoal da equipe. Hoje tivemos mais destaque para o Benny e Chunk. Já estou apegada aos dois, vê se pode.

P.S. do P.S. E adoro quando os membros do júri começam a falar diretamente com o Bull.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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