Ao que parece os pequenos problemas foram deixados definitivamente para trás e agora os episódios de Bones vêm do jeito que gostamos: mortes estranhas, um pouco de sarcasmo, discussões sobre o indiscutível e encerrando qual algo realmente memorável.
Foi assim com este episódio:
Morte estranha: o corpo é encontrado dentro de um desses buracos usados como churrasqueira. Além do inusitado do local de encontro a coisa só fica mais estranha quando a bala descoberta na vítima na verdade havia sido usada para matarem o porco – não sei quem ficou mais com cara de idiota, eu ou Booth, ao descobrir que os amigos caçaram o pobre porco com um revólver.
Sarcasmo: bom, tudo que se refere a essa coisa das comunidades de subúrbio que parecem viver a parte da sociedade. O mais engraçado foi a abordagem de Sweets sobre o fato da comunidade ser tratada como um individuo problemático único, já que o problema de um é absorvido pelo outro. E ali não faltavam problemas.
Além disso, tinha o sarcamo e ironia óbvios da situação: mãe e filha tendo caso com o mesmo cara, desvalorização das casas sendo mais importantes que qualquer outra coisa, todo mundo fingindo que é normal e que aceita os diferentes.
Discutir o indiscutível: o sotaque fingido por Vaziri (interessante pensar da mesma forma que ele, de que o sotaque economiza explicações); e Booth e seus problemas com Parker (e a adorável solução socratiana que Bones aplica para a questão).
Aqui cabe um momento desabafo: eu quase sempre critico Brennan e sua maneira tão seca de encarar as coisas. Pois bem, fui obrigada a ouvir de uma pessoa que eu critico muito porque eu quase sempre faço a mesma coisa. E quando ela simplesmente pergunta ao Parker o porquê de querer uma namorada para o pai eu não tive como não pensar em mim e em minhas perguntas que deixam os outros sem jeito ou minhas respostas pior ainda… Bom, assunto para terapia talvez.
Bom, desabafos a parte, o episódio realmente funcionou bem, não é?
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Ah, é uma delícia ver episódios tão bons como estes em Bones. E interessante saber que temos uma Brennan pertinho da gente, hhhh Eu já fiz terapia e minha ex-terapeuta dizia que o que vemos no outro é espelho daquilo que a gente é. Confuso assim mesmo.
E creio que não foi só eu que achei um fofo o parker perguntando a todas as mulheres se elas não queriam ser namoradas do pai. Acho um fofo o relacionamento do Booth e do filho. E o motivo pelo qual o Parker queria que o pai arranjasse uma namorada foi de uma inocência e doçura incríveis. Amei a forma como a Brennan lidou com ele 😀
E amei o novo layout do site!