Cradle To Grave não é um grande episódio – o que é uma pena – mas ele tem uma razão muito importante de ser: ele é o episódio em que Hotch admite seus problemas e deposita toda a sua confiança em Morgan, para que este segure o tranco enquanto ele se recupera.
Pensando desta forma, entendemos que a investigação do episódio só serve para que Hotch possa pegar no pé de Morgan, para que a gente fique pensando se Morgan se meteu em confusão por causa da garota do episódio passado, e para que, no final de tudo, a gente possa respirar parcialmente aliviada – parcialmente porque, não sei vocês, mas o arranjo não me pareceu 100% seguro.
A curiosidade sobre o caso a ser investigado é maior pelo destino das crianças envolvidas – e nisso a cena final de JJ com os avôs do menino Michael foi muito tocante e realmente bem feita – do que pelos assassinos em si, por sua motivação ou mesmo seu destino. E o fato de ser assim é o que tira o brilho do episódio – particularmente gosto daqueles em que você torce pelo destino dos sobreviventes ou vítimas, mas em que você também fica intrigado ou desafiado pelo vilão.
Um bom vilão. É sempre isso que faz diferença no final das contas e, aqui, nem ao menos vemos direito o que ele faz, ou seu rosto, ou aqueles indicativos de sua personalidade que os roteiristas de Criminal Minds sempre tão bem nos apresentam.;
Resta, então, a curiosidade de como funcionará a nova equipe – sim, os membros são os mesmos, mas um novo chefe muda toda a dinâmica.
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só fiquei meio assim porque a motivação pro hotch forçar a mão com o morgan ficou muito óbvia desde o começo.
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Também achei, eu já imaginava que vinha alguma coisa, mas só fui me tocar que seria a promoção quase no final.