Bones: The Girl In The Mask (04×23)

Infelizmente esse é mais um dos episódios bem mais ou menos que foram entregues nesta reta final de uma temporada que prometeu muito mais na sua primeira metade. Para deixar ainda mais sem graça algo que nem tinha muita graça mesmo, nem a dúvida sobre o sexo do Dr. Tanaka pudemos ter, já que, ao contrário da língua inglesa, por aqui o “doutor” pelo que ele foi tratado já revelava tudo.

Por isso podem parecer meio sem sentido as várias cenas que fazem graça com os diferentes membros da equipe encarando Tanaka ou fazendo perguntas de maneira a descobrir alguma coisa, sem sucesso. Nem mesmo Cam resiste à curiosidade.

E que terrível que essa seja a primeira coisa que eu tenha a comentar neste review, sinal claro de que não vou ter muito para falar. Quem sabe apenas elogiar a amizade sincera entre Nakamura e Booth. O testemunho de Nakamura sobre o cara decente que Booth é só faz com que se tenha ainda mais carinho pelo personagem, mesmo quando Brennan não entende o recado.

Nakamura conheceu Booth em um intercâmbio que o agente do FBI realizou em Tóquio, e pede a ajuda do amigo para encontrar sua irmã desaparecida em Washington. Descobre-se, ao longo do caminho, que a colega de quarto de Sachi estava envolvida com prostituição e que Sachi acabou assassinada como forma de aviso para que o segredo de um rico homem não fosse revelado.

A divertida cena final, com Angela se aproximando de Tanaka a fim de comprovar o sexo do doutor, como eu disse antes, perdeu parte da graça na tradução. Uma pena.

Momentos bons? A relação de Booth e Nakamura, Brennan falando com Nakamura do quanto ela gostaria que seu irmão fosse pelo menos um pouco parecido com ele e o finalzinho, com Brennan e Booth juntos, dividindo um sundae e depois uma cerveja e falando sobre o fato de amar alguém valer ou não a pena em função do quanto você pode sofrer. Definitivamente eu sou muito mais Booth.