Bones: The Boy In The Time Capsule (03×07)

Bones 03×07

*Publicado, originalmente, em 18/12/2007

Um esqueleto quase que completamente liquefeito. Isso não é algo que se espera encontrar ao se abrir uma cápsula do tempo fechada em 1987, aberta 20 anos depois. Os responsáveis pela preparação da cápsula e por lacrá-la juram que o esqueleto não estava lá.

No laboratório do Jeffersonian, Zac reconhece o rosto desenhado por Angela como sendo da vítima entre as pessoas do vídeo feito quando a cápsula foi enterrada: Roger Dillon. O esqueleto tem marcas de abuso, bem como fraturas não cicatrizadas, do momento da morte.

O pai do rapaz admite para Booth e Brennan que não estranhou o filho nunca tê-lo procurado após sua formatura. Ele parece envergonhado ao contar que é alcoólatra e que batia em seu filho. As caras de Booth e Brennan na cena não disfarçam, em nada, o descontentamento, diria até o desprezo dos dois com o que ele está contando. Confesso que senti até pena do homem.

Ele ainda conta que, na última vez em que viu Roger, o rapaz pediu uma grande quantidade de dinheiro e ele o ameaçou e torceu seu braço, no dia em que a cápsula foi enterrada. Finaliza dizendo aos dois que procurem por Gil, o melhor amigo de Roger.

Brennan e Booth têm mais uma daquelas sensacionais conversas no carro, dessa vez falando sobre a juventude dos dois. Enquanto Booth foi um “daqueles caras”, que eram os famosos e populares e humilhavam os “inteligentes” e “esquisitos”. Já Brennan se encaixava no segundo grupo. Ela conta a história sobre querer ganhar uma Smurfet de presente de amigo secreto e acabar ganhando um Smurf Gênio. Booth não resiste e ri, levando Brennan a loucura.

Quando contam o episódio ao psicologo (confesso que estou gostando cada vez mais dele, apesar de meu amor eterno por Stephen Fry), Booth ganha a missão de contar à Brennan alguma história humilhante de sua juventude, o que rende ótimos momentos no episódio todo, mesmo ele não tendo nenhuma história realmente humilhante.

Na visita da dupla, Gil aparenta estar devastado com a notícia sobre seu amigo, dizendo que recebeu um bilhete do amigo afirmando que fugiria do pai e dos garotos da escola, mas que não tem mais o bilhete e não sabe porque o amigo precisaria de dinheiro.

Booth também conversa com um professor de ciências, Darwin Banks, preso por porte de drogas dias após Roger desaparecer. Ele também se mostra surpreso com o desaparecimento do rapaz, ficando ofendido por Booth achar que ele havia colocado o rapaz para traficar.

Dr. Sweets, o psicólogo de quem eu gosto mais a cada dia, ganha mais participação no seriado e eu gosto do contraponto que ele faz com os sempre racionais membros do laboratório. Dessa vez é Booth que pede a ajuda dele para traçar um perfil do assassino.

Os suspeitos vão se esgotando, já que o rapaz não tinha sinal de drogas em seu sistema e sua vida solitária limita o número de pessoas de seu círculo, até Ângela descobrir, no disquete encontrado, um jogo em 3D que seria revolucionário para a época. Se ele tivesse lançado o jogo ele seria um milionário.

É Gil quem fica deslumbrado ao saber que Roger havia criado o jogo, ele acreditava ter ficado só no rascunho, conta, ainda, que eles buscavam dinheiro para comprar computadores e criar uma empresa e que Roger estava dando aulas de matemática para uma cheerleader, Janelle, bem como havia ganhado dinheiro para fazer o SAT por outro aluno, John Adamson.

Adamson conta que Roger quis cobrar US$ 500 extras por ter feito a prova e que ele pagou com um relógio de bolso. Dr. Sweets explica que, se Adamson tivesse matado o rapaz, ele teria pegado o relógio de volta.

Mais um beco sem saída. Até Hodgins identificar o gás encontrado dentro da cápsula e a area onde o mesmo era utilizado para matar mosquitos na época do crime. Por coincidência a região onde morava Janelle.

Booth e Brennan conversam juntos com Janelle, que acabou casando com o namorado de escola Terry Stinson. Ela lembra de Roger como um doce rapaz, que tinha uma queda por ela, que até a visitou no último dia de aula. O filho dela passa pela sala e, sabe-se lá porque no momento, Brennan aproveita um momento de desatenção e rouba uma foto da família, deixando Booth incrédulo.

No laboratório, Brennan e Angela analisam a foto, concluindo que não só o garoto não se parece com o pai como tem características muito semelhantes às de Roger, tornando Terry um suspeito natural.

Mas ele fica realmente surpreso ao saber do caso da esposa, enquanto ela diz que sempre quis que o menino fosse realmente de Terry. Ela conta que Roger quis que os dois fugissem juntos, mas ao contar da gravidez para Terry ela percebeu que o namorado realmente a amava e deixou Roger em definitivo.

Dr. Sweets aparece de novo pelo laboratório, todo animado por sua participação na investigação está impressionando a namorada, ele apresenta sua teoria que o assassino foi um estudante, alguém que ainda hoje se puniria pelo que fez, por exemplo, trabalhando em algo abaixo de seu potencial, alguém que aguardava o corpo ser encontrado para ser punido. Alguém como… Gil, o amigo de Roger.

Booth e Brennan vão interrogá-lo Gil. Ele acaba contando que os dois voltaram a noite para trocar o livro de formatura que foi colocado na cápsula por outro, modificado por eles Booth acerta no palpite de que o rapaz, naquela noite, quis abandonar os planos de abrir um negócio com o amigo para poder ficar com Janelle. Gil conta que não sabia da gravidez, realmente fica aliviado por ter sido descoberto e espera poder contar ao rapaz quem foi seu pai.

A noite se encerra no restaurante, cena que se tornou marca registrada de Bones, assim como as cenas de elevador de NCIS ou Alan e Denny no balcão de Boston Legal. Booth desiste de contra alguma história humilhante, ele conta uma em que ele se arrepende de ter escolhido o lado errado, aquele de quem tira uma dos nerds.

Ele tira da jaqueta um Smurf Gênio e diz para Brennan que ele é melhor que a Smufette, que era fútil e só tinha sua aparência. Brennan apenas dá um de seus sorrisos.

Bones S03 E07

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. só uma vez na vida tinha ficado enjoada com um episódio policial [um de csi niqui o corpo, guardado num mala, virou sopa]. este é o segundo.

    blearg!

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