Supernatural: Tombstone (13×06)

Quem ama um episódio engraçadinho de Supernatural levanta a mão!! Podia ter sido horrível e ainda assim teria valido a pena só por ver Dean e Castiel saindo do Impala com chapéus de cowboy na cabeça e Dean arrumando a gola de seu paletó.

Na verdade, esse foi um episódio em que arte e vida real se misturaram bastante, já que o amor pelo gênero western de Dean existe porque Jensen é apaixonado por ele. Sim, quando Dean reconheceu aqueles cowboys de antigamente era Jensen falando de seus ídolos quando criança – ele diz que cresceu assistindo a filmes e séries do gênero e brincando de mocinho e bandido.

E este nem foi o primeiro episódio em que eles aproveitaram da paixão do ator para fazer graça: na sexta temporada tivemos Frontierland, em que Dean literalmente voltou ao passado.

Talvez o único senão seja pelo fato de juntarem o tom leve a dois fatos importantes: o retorno de Castiel e a partida temporária de Jack.

Se o primeiro já sabíamos devido a cena final do episódio anterior – e agora sim Dean deu um grande abraço no amigo –, o segundo me pegou de calças curtas. Eu esperava que com a chegada de Castiel as coisas ficassem mais fáceis para Jack e os meninos, que ele pudesse realmente ser um orientador para o garoto.

Ao invés disso, depois de acidentalmente matar um segurança, ele deixa a todos. Se por um lado eu até entendo sua reação – a gente precisa lembrar que Jack é apenas um menino em um corpo adulto -, achei uma jogada arriscada demais tirá-lo de perto dos Winchesters.

Se ele aprendeu bastante com os dois e agora será menos estranho em meio aos humanos, sabemos que tem um monte de gente procurando por ele e que ele ainda é muito inocente. Vamos observar o que sai disso.

E falando do monstro da noite: como eu adorei a moça da funerária! Athena e seu estilo anos 50 ouvindo uma música sobre zumbis me conquistou logo de cara e fiquei realmente feliz por seu namorado ghoul não conseguir matá-la. Ufa.

Ah, vale destaque também para a interação entre Dean e o xerife quando eles vão atrás do assassino: “eu não pretendo deixa-lo sair vivo”, “nem eu”, “então acerte na cabeça”.

P.S. Quanto vale ver Dean sorrindo e fazendo piadas novamente? Não tem preço.

P.S. do P.S. O pânico de Castiel quando Jack vai acordar Dean foi hilário. Na verdade, eu até esperava reação pior de Dean ao ser acordado, ele apenas precisava de um café. Tenho amigas assim. E é sempre bom ver algo novo sobre um personagem que achamos conhecer tão bem.

P.S. do P.S. A chegada de Castiel, a pequena vitória de Dean, realmente suavizou as coisas. Ou alguém veria Dean sendo tão compreensivo com Jack há três episódios?

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. \o/\o/\o/\o/

    É tão prazeroso ver e saber a alegria do ator através do personagem, Dean tão confiante em participar de um conto de faroeste vale a pena ver !

    Esse negócio de ser acordado antes do horário normal e ter que resolver e pensar antes de tomar todo o café não é comigo mesmo …. te entendo Dean !

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