Não sei vocês, mas esse episódio foi capaz de me tirar do sério. Ou melhor, a pose toda de Anna, dando uma de estar acima do bem e do mal e de que Stone não tinha o direito de perguntar sobre a relação dela com o juiz. Ela faz parte da equipe da promotoria, ela é testemunha do tiroteio e acha mesmo que sua vida pessoal pode ficar de fora do tribunal?
Para piorar: ela faz parte da promotoria e estava de caso com um juiz. Gente, em que nível isso é errado?
Eu acho que se fosse uma testemunha de um caso dela fazendo o mesmo, aquele narizinho arrebitado dela ia ficar bem irritado.
Pela cara do Stone, a última coisa que ele quer é saber algo da vida particular dela, ele só perguntou porque era preciso e ela teve uma reação horrível. Sabemos que não vai acontecer, mas se eu fosse o Stone eu realmente avaliaria se continuaria a tendo como segunda cadeira.
Na verdade ele foi tremendamente passivo aqui mesmo. Ele tê-la levado para o banco das testemunhas sem saber o que poderia sair dali, ele não colocar a moça no lugar dela. Perdeu vários pontos comigo.
Só não vou dizer que foi um episódio perdido porque o roteiro tomou algum rumo ao final ao apontar como suspeito o ex-marido da garota e por Stone usar o namorado novo dela para conseguir o que precisava – mesmo eu ainda pensando que se a Anna tivesse sido sincera em primeiro lugar tal movimento do Stone nem ao menos seria necessário.
Duro que com todo o nhem nhem nhem da Anna, pouco vimos da filha adotiva do juiz, que me pareceu um personagem muito mais interessante.
P.S. Sempre tem um policial com passado católico forte, não é mesmo?