Chicago Justice: Judge Not (1×04)

Não sei vocês, mas esse episódio foi capaz de me tirar do sério. Ou melhor, a pose toda de Anna, dando uma de estar acima do bem e do mal e de que Stone não tinha o direito de perguntar sobre a relação dela com o juiz. Ela faz parte da equipe da promotoria, ela é testemunha do tiroteio e acha mesmo que sua vida pessoal pode ficar de fora do tribunal?

Para piorar: ela faz parte da promotoria e estava de caso com um juiz. Gente, em que nível isso é errado?

Eu acho que se fosse uma testemunha de um caso dela fazendo o mesmo, aquele narizinho arrebitado dela ia ficar bem irritado.

Pela cara do Stone, a última coisa que ele quer é saber algo da vida particular dela, ele só perguntou porque era preciso e ela teve uma reação horrível. Sabemos que não vai acontecer, mas se eu fosse o Stone eu realmente avaliaria se continuaria a tendo como segunda cadeira.

Na verdade ele foi tremendamente passivo aqui mesmo. Ele tê-la levado para o banco das testemunhas sem saber o que poderia sair dali, ele não colocar a moça no lugar dela. Perdeu vários pontos comigo.

Só não vou dizer que foi um episódio perdido porque o roteiro tomou algum rumo ao final ao apontar como suspeito o ex-marido da garota e por Stone usar o namorado novo dela para conseguir o que precisava – mesmo eu ainda pensando que se a Anna tivesse sido sincera em primeiro lugar tal movimento do Stone nem ao menos seria necessário.

Duro que com todo o nhem nhem nhem da Anna, pouco vimos da filha adotiva do juiz, que me pareceu um personagem muito mais interessante.

P.S. Sempre tem um policial com passado católico forte, não é mesmo?

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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