Bones: The Final Chapter: The Brain in the Bot (12×02)

O olhar perdido de Max ao visitar a filha já indicava qual seria a grande revelação ao final do episódio – e ela não seria o fato de que pela primeira vez em muito tempo os roteiristas usaram os maneirismos do passado de Bones para nos enganar e então mostrar como ela mudou – e rolou sim um torcer de narizes por aqui, afinal não precisamos de mais sofrimento nessa reta final.

Ainda mais considerando que já estamos sofrendo com ela há pelo menos uns cinco anos.

O caso da noite não ajudou na distração, tornando impossível não pensar em Numb3rs, que já havia abordado a questão da vida artificial se igualar a vida humana e a desconfiança de que um robô poderia assassinar seu criador. O fato de ter feito isso muitos anos antes e muito bem ajudou menos ainda.

Mas eu bem gostei de AMI, de verdade. Achei a robozinha super fofa e ela ainda deu ótimas respostas para colocar a Brennan em seu lugar. AMI ainda se saiu melhor lendo expressões faciais e corporais que muito ser humano.

E eu não consigo ver nada de errado na tecnologia sendo usada em bonecos… Como que a gente chama eles? Bonecos sexuais? Bom, não seu o termo, mas não consigo achar isso horrível ou vergonhoso. Na verdade recentemente li um artigo científico falando sobre isso, está mais perto da realidade do que se imagina, e sobre como robôs com essas habilidades poderiam ajudar pessoas com dificuldades de relacionamento.

Então que bom que não foi essa a causa da morte, ou melhor, não diretamente. Uma pena foi só que tenha sido um assassinato por “caixa de som com bluethoot”.

E imaginar o tanto de trabalho que essa caixa de som deu para o Booth e a Brennan.

P.S. Angela ganhando o MacArthur? Sorry, eu simplesmente não consigo passar por cima do fato de que ela era a artista avoada e criativa sonhando com morar em Paris ao invés de uma especialista em programação de computadores.

P.S. do P.S. Tchau, Daisy. Ufa.