“Nada é mais triste que a morte de uma ilusão.” – Arthur Koestler
Se, por um lado, este foi um caso bastante fácil para a equipe (o culpado queria ser pego, nenhuma outra explicação é adequada para seu comportamento, pela forma como deixava suas vítimas em locais públicos e de fácil acesso), do outro foi um caso diferente do que estamos acostumados. Sai de cena o psicopata com alguma história anterior de sofrimento, entra em cena um marido dominador enlouquecido pela perspectiva de ver seu companheiro deixá-lo.
De um lado ele começa a pressionar o marido de forma que ele tenha cada vez mais vontade de fugir, do outro ele começa a matar pessoas na tentativa de fazer com que ele tenha medo e não o deixe. Nada em seu comportamento disfarçava o que estava acontecendo. A grande verdade é que se eu fosse o marido dele ou um dos amigos próximos ele seria um suspeito bastante óbvio dos crimes, daqueles que fazem com que agente ligue para o 0800 da polícia para fazer uma denúncia ainda que sem certeza absoluta.
Para a BAU a coisa fica mais óbvia quando ele começa a matar dentro da própria comunidade, ou melhor, quando ele deixa de lado qualquer preocupação que pudesse ter tido até ali e mata um homem com quem ele e o marido foram vistos na mesma noite e deixa o corpo em frente ao local que os dois frequentavam normalmente.
Ainda assim me senti aliviada quando eles chegaram a tempo de salvar o marido dele.
O restante do episódio continuou abordando as dificuldades que Reid está encontrando em lidar com a doença de sua mãe. Ele tem uma pequena ilusão de que as coisas vão ser acertar, mas é trazido de volta a realidade por uma ligação da cuidadora. Fiquei feliz que Prentiss tenha iniciado a conversa e que ele tenha resolvido tirar um tempo para si – é provável que ele ainda ruminasse o assunto por mais tempo se ela não lhe chamasse a atenção.
O próximo episódio leva o nome do agente, Spencer, então imagino que ele terá de achar o melhor caminho para lidar com tudo isso.