NCIS: Home of the Brave (14×07)

Passei o episódio dividida em sentimentos quanto ao apartamento do Tony: um lado meu achava que ele deveria ficar com McGee, o melhor amigo, aquele que sabia o que aquelas peixinhas significavam para o Tony, por exemplo; outro lado meu achava que deveria ficar com o Torres, não só porque ele nem casa tem, mas justamente porque ele não tem ligação pessoal com o apartamento ou com o Tony, assim o apartamento não fica carregado de lembranças, sabe?

No final os roteiristas meio que me deram as duas coisas, com Torres desistindo dele para McGee que vai se casar e começar uma vida nova e que precisa de um “Lar”, assim mesmo com letra maiúscula. Achei a solução boa, mas ainda preferia que o apartamento ficasse com o Torres – que é sim um bom rapaz, apenas metido a bad boy.

E já que comecei a falar dos assuntos pessoais, falemos do sonho da Quinn: não me surpreendo nada com a moça tendo um sonho “quente” com Gibbs, me surpreende que nenhuma das garotas tenha passado por isso ainda. Dou um desconto porque todas, com exceção de Kate, tinham Gibbs mais como figura paterna do que qualquer outra coisa.

A trama acabou sendo o lado leve do episódio, causando riso quando Quinn era pega por Gibbs a encará-lo ou quando Palmer saiu falando que também tinha tido o sonho com “o tipo de madeira”. Nessa hora eu tive que dar uma pausa no episódio para poder rir com gosto.

E a investigação? Bom, eu gostei… Até certo ponto. Sabem aqueles últimos cinco minutos de Inteligência Artificial, Minority Report ou A Lista de Schindler? Aqueles minutos que colocam uma aura de santidade desnecessária, que exageram no bom mocismo? Pois eu gostei da história até esse ponto.

Primeiro, pela pressa da policial em tirar o suspeito da delegacia me fez desconfiar que ela fosse mais uma no joguete de culpá-lo pela morte do fuzileiro, sempre desconfio de quem é prestativo demais. Mas a trama acabou tomando outro rumo, com o pequeno delinquente, e isso ficou de lado.

Também gostei de Bishop e Torres com ele e a forma como Torres acabou se envolvendo.

Não gostei é dele ser um santo. Que até mesmo o momento em que ele acabou pisando na bola e fazendo algo errado tenha sido por uma boa causa. Eu acho que já existiam muitos motivos para ele não ser deportado ou poder contar com a ajuda de Gibbs sem que isso fosse preciso.

P.S. Não vejo problema em Gibbs ler as reticências em voz alta, erros de português, ah, esses sim são broxantes.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta