Chicago PD: Don’t Read the News (4×10)

É preciso ter estômago. Acho que esta é uma boa frase para falar sobre o que sentimos ao assistir Don’t Read the News, com certeza ao assistirmos seus minutos finais.

O episódio começa com o corpo de uma garota negra em uma escola “que deveria ser segura” e acaba por se desenrolar na investigação de uma série de assassinatos de garotas, casos que não foram ligados entre si, mas que são extremamente parecidos. Eu fiquei muito besta dos investigadores não terem enxergado isso, estava tão óbvio, e é mais horrível ainda pensar que pode ter sido pelo motivo dado pela tia de uma das vítimas – garotas pobres e negras são invisíveis.

O caso acabou mostrando no que Burgess realmente pode ajudá-los: ela observa, ela escuta. Al tem medo que o coração dela seja partido, eu acho que o coração dela é o porquê deles precisarem dela. E não só isso, ela não só ouviu a mulher, mas ela deve ter tido um trabalhão para levantar as informações de todos os casos que acabou descobrindo estar relacionados.

Agora, a gente já sabia que o rapaz era inocente, não é verdade? E sim, eu também sabia que o pai era o culpado, não havia outra opção ali, eu nem precisava do testemunho da vítima da leva de 2008.

Sei que é difícil acreditar que a esposa e o filho não perceberam tudo que acontecia, mas eu apenas consigo ter pena deles, fico imaginando que ele até pode ter dado algum sinal, mas que eles com certeza não queriam ver. Além disso, quando amamos alguém que faz muita coisa boa, será que conseguimos mesmo enxergar quando ele faz o mal?

Das chegadas: Adam parece não estar preparado para conviver com Burgess e a ausência dele acabou mexendo com ela de uma maneira que eu preferiria que não acontecesse. Sua saída trouxe Jack Porter, ops, Nick Wechsler e sua pose de machão para o grupo. Ainda não sei como me sinto com sua chegada ou com a eventual partida de Adam de uma vez… Gosto do Ruzek, mas não acho que ele seja uma peça fundamental da equipe e como não quero ele e Burgess juntos novamente, talvez essa seja uma boa saída.

E que eles não a coloquem pulando no colo do novo policial, acho péssimo isso, a considero uma ótima personagem.

E tivemos também a chegada do pai de Erin, lindo no papel. Se vi muita gente apostando que ele guarda algum horrível segredo, eu aqui coloco as minhas fichas na mãe dela aprontando, de novo. Entendi daquele encontro que ele talvez tenha ficado viúvo ou se separado, querendo se aproximar da filha e talvez até de Bunny, que não demorou nada nada a aceitar este retorno e uma ajuda para comprar o tal salão.

Todo jeito de golpe.

P.S. Melhor frase do episódio perdeu na efeito na legenda, então coloco aqui no original: “It’s time to get on the bus or get under it, kid” (È hora de entrar no ônibus ou ficar embaixo dele, garoto.). Voight para o rapazinho cheio de razão.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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