The Good Wife: Judged e Monday (7×13 e 7×14)

Mas o que foram estes dois episódios de The Good Wife, senhoras e senhores? Com o perdão da palavra: que bosta estes roteiristas estão pensando da vida? Eu já havia antecipado as minhas reclamações com relação a Alicia voltar para a Lockhart, mas isso nem chegou perto do quanto eu desgostei do episódio Judged.

Sim, eu entendo que ela tenha ficado p da vida com o que aconteceu com o preso, ainda mais considerando que o juiz queria punir a ela e não ao cara, mas processar um juiz? Jura que legalmente não havia mais nada que ela pudesse fazer? Sim, eu sei: era preciso que ela quebrasse e fosse ameaçada para aceitar o convite e voltar para a firma, ou pelo menos os roteiristas achavam que precisavam de um motivo pesado, porque só o fato de faltar grana e o olhar de cãozinho da Lucca já eram o suficiente para convencer Alicia.

Inclusive: por que Alicia diz para Lucca no episódio Monday que ela sabe que a advogada não queria estar ali? Dois episódios depois da Lucca ficar totalmente encantada com a proposta do Cary? Eles não lembravam mais?

Única coisa que realmente valeu do episódio: Alicia e Jason se agarrando. Melhor só se fosse eu no lugar dela.

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Sim, porque eu também achei a trama de Diane defendendo que o jornal da faculdade não fosse fechado um tanto “avulsa”, como se só estivesse lá para preencher tempo. E se pelo menos ela perdoou o Eli, que jogou na cara dela que ele até pode ter apagado o recado, mas se os dois não ficaram juntos depois, isso não pode ser jogado nas costas dele, me recuso a falar do ataque dela na lavanderia – tá, falo que pelo menos isso criou uma ligação maior entre ela e a Lucca, ainda que muitos possam falar que foi exagerado, afinal elas não tiveram momentos tão fortes assim e nem tem tanto tempo de amizade.

Monday não é uma grande melhora, até porque vou demorar alguns dias para superar o fato deles não conseguirem fazer nada de realmente novo na série, ainda mais considerando que esta é a reta final dela, mas pelo menos a trama central foi bastante interessante: a partir do “achado” de um produto ainda não lançado pela ChumHum no mercado, temos toda uma extrapolação do poder que as empresas de tecnologia tem hoje dentro dos EUA.

E, gente, aquele discurso do Noah sobre as grandes corporações hoje serem os Davis enfrentando Golias me deu vontade de vomitar, provavelmente porque existem vários na vida real que acreditam nisso.

No final das contas tudo isso foi para demonstrar que a volta de Alicia e mesmo a entrada de Lucca na firma não serão fáceis, o que conta a favor deles: Alicia tinha toda a independência trabalhando sozinha e Lucca nunca teve de baixar a cabeça para ninguém. As duas agora terão não somente de se acostumar a não sair pegando qualquer caso que julguem interessantes como ainda sorrir no processo.

Quem retornou no episódio foi o nosso amigo do FBI, ainda P da vida por ter sido passado para trás por Eli, ele procura algo, não sabemos o quê, mas provavelmente seu alvo é Peter. Ainda que o aparecimento dele tenha sido bom por causa de Mariza, ainda que eu não acredite que ela, com toda sua formação e experiência fosse virar atendente de loja de suco a esta altura do campeonato.

Mais uma péssima concessão feita pelos roteiristas só para servir de ponta para a história que eles querem contar, afinal em que outra função seria tão fácil para o rapaz do FBI chegar ate ela?

Só que Monday teve um momento que é um verdadeiro tesouro: Ruth dando dois presentes para Alícia em seu novo trabalho. O Whisky e o aviso de que é melhor era correr para longe de Peter o quanto antes.

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P.S. Preocupada só com o timming da relação Alicia e Jason – que ela desista porque o Peter vai se meter em confusão, que ela perca a coragem, essas coisas.

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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