Pobre Norma, este definitivamente foi um dos piores episódios para ela. O medo de perder Romero, de ver o seu segredo com Caleb espalhado pela cidade, ser confrontada pela possibilidade de Norman ter matado a mãe de Emma, saber que Norma quer sair do hospital e que pode acabar com essa alegria que ela tem sentido – e que ela desconhecia como possível.
E isto, a esta altura, torna este um episódio bastante difícil para nós, que tanto nos apegamos pela personagem.
E eu fiquei esperando que o doutor Edwards não deixasse que tudo se acabasse tão rápido, que ele impedisse que Norman deixasse o hospital. Porque sim, ele sabe que Norman oferece risco para os outros, é impossível que ele não tenha feito nenhuma ligação entre a ameça que a “Norma” fez a ele e as estranhas mortes que o rapaz havia citado como de responsabilidade de sua mãe.
No mínimo eu esperava que ele pedisse uma segunda checagem ao cara da polícia, sob uma nova perspectiva.
E ainda temos a morte da mãe de Emma, que agora assombra a mente de Dylan, dividido entre a certeza de que seu irmão fez algo e o alívio de acreditar no que Emma falou da mãe apenas estar quebrada e tentando alguma ajuda como fazia quando a garota ainda era uma criança.
As coisas agora devem piorar muito e por mais que eu ame Norma e Romero, cara, ela devia ter falado a verdade para seu filho enquanto ele ainda estava medicado.
Sobre Norman e “a pessoa que habita dentro dele”: sou só eu ou o rapaz aceitou isso não somente facilmente, mas como está achando que esta pessoa seu melhor amigo. Inclusive, o fato de saber disso pareceu capaz de derrubar o medo que ele tinha de alguma doença mental.
Talvez esse seja o último passo para que ele aceite de uma vez quem ele é e o fato de que é desta forma que ele resolve quando algo que ele não gosta acontece.