Elementary: Down Where the Dead Delight (4×11)

O que dizer de um episódio que nos ofereceu uma bomba dentro de um corpo levado ao necrotério, um cartel de drogas com um advogado realmente eficiente, explicações sobre roller derby, uma traficante de comprimidos, um rapaz com problemas mentais e uma policial chata na mesma tacada? Olha, eu não sei o que esse povo consome nas reuniões de roteiro, mas neste dia eles estavam turbinados.

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E eu que me apeguei a Nicole em menos de cinco minutos, já torcendo para que ela e Eugene virassem um casal, e tive que me conformar com sua partida rápida? Impossível não pensar que esse seria um papel que a Penny com certeza pegaria para fazer com sucesso (acho que estou com saudades de The Big Bang Theory).

Começando pelo que não gostei: a volta de Cortez. Primeiro eu já não tinha gostado de sua aparição episódios atrás com ela tratando a Joan super mal e coisa e tal. Agora ela não só volta toda arrogante como se sentindo a vingadora. Pior, achando que Sherlock e Joan também tem essa sede de vingança só porque ouviu uns boatos por aí. Mas a parte mais infeliz, de longe, é que ela provavelmente ainda vai aparecer de novo e talvez até dê dores de cabeça para a Joan.

Sobre o caso investigado: era óbvio que o rapaz não havia matado a garota, mas apostei minhas fichas na mãe do rapaz como assassina – ainda mais considerando que provavelmente seria ela a pessoa a encontrar as coisas primeiro, simplesmente tirando pós da estante do filho. Minha solução também seria mais eficiente para nos convencer da motivação: assim como Sherlock eu não comprei a ideia de que o pai do rapaz a matou em legítima defesa e, pior, que existisse alguma lógica no que ele fez.

Tinha medo de que seu filho fizesse algo com a moça? Prendesse o filho, não vá atrás da moça. E mais: as mensagens dela para o rapaz indicavam que ela queria que ele se afastasse, não fosse pelo pai, mas por seu namorado ciumento. Então de alguma forma ela estava ajudando, não é mesmo?

Ainda assim, a investigação foi ótima! Sherlock e Marcus formam uma ótima dupla.

Mesmo que eu ache que o final não fez jus a abertura…

P.S. Participação pequena, mas bem especial, de Kate Burton (Grey’s Anatomy/Scandal) e de John Finn (Cold Case).

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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