Devo dizer que estava dando pouquíssima bola para a disputa de Howie e Cary – na verdade é um desperdício do Cary e eu esperava que isso talvez rendesse sua saída do escritório e parceria com a Alicia – mas precisamos admitir que ela rendeu horrores em Payback e eu vivi para ver os demais sócios e associados da firma sendo forçados a entender como é envelhecer.
Um lado meu ainda acha terrível terem feito piada com algo tão triste como isso, mas o outro riu da situação – menos no momento em que Howie mostra as fraldas e babadores que deixaram em sua sala, aí eu não ri, juro.
Na verdade, eu acharia tudo isso tempo perdido, mas vamos combinar que essa trama acabou sendo mais interessante do que Alicia e Lucca tentando defender a moça que fez dívidas absurdas em uma faculdade que ela mal frequentou e que agora ela culpa por seu fracasso profissional. Tirando a busca de Jason pelo cara que a enganou – ele se passava pela empresa cobradora de dívidas, ficando com o dinheiro dos alunos que continuavam a ser cobrados – todo o resto foi bastante maçante.
E eu até tinha comemorado quando Christian Borle apareceu como advogado da faculdade – gosto muito dele – mas nem ele salvou as coisas.
Ao contrário da participação da filha de Eli: Marissa é sempre ótima, acho uma pena ele não ter sido mantida no elenco regular. Ela quer que seu pai deixe de ser capacho e tem razão nisso, apesar de eu achar que ele e Alicia formam uma excelente dupla. Ainda que nada do que ele faça seja um laço sem nó e que ele realmente tivesse segundas intenções ao sugerir a questão da greve de alunos…
Mas no fundo ele tem bom coração, ou pelo menos gosta o bastante de Alicia para dar um passo atrás quando já havia orquestrado perfeitamente sua vingança contra Peter e Ruth. Aqui entre nós: alguém mais acha absurda essa ideia toda de imitar o lançamento da campanha de Obama usando locação e roupas parecidas para Alicia e Peter? Eu acho. Muito.
É isso que Lies faz de todo o suspense de Eli parecendo que estava ajudando Ruth quando na verdade estava cheio de segundas intenções.
Novamente aqui é uma trama secundária que ganha espaço, desta vez graças ao retorno de nossos amigos da Segurança Nacional. Confesso que de toda aquela palhaçada da candidatura da Alicia essa era uma parte que eu gostava. E, desta vez, graças a um caso presente de grego do Canning Alicia acaba no telefone com um procurado pela NSA e falando Snowden ao telefone, garantindo que a dupla apaixonada por cabras vai voltar em outros episódios.
A trama do caso defendido por Alicia não é chata como do episódio passado e ainda contou com Christine Lahti. Gostei de sua atuação como advogada da empresa que aproveitou um exame polígrafo para despedi-la por uma mentira no currículo. Se formos pensar nem era para ser um grande caso, mas a luta de Alicia e Lucca para defender a moça e todo aspecto tecnológico salvou o dia.
E como resolveram a questão de Howie e Diane claro que Lockhart & Agos precisava de um novo drama, desta vez na forma de uma perfeita candidata a associada que teve origem humilde e é negra. Como todo mundo é bem sem noção por lá a moça conseguiu um bela material para um vídeo perfeito para o You Tube e assim garantiu sua vaga.
Acho que será interessante vê-la com Diane, mas torço mesmo é para esse povo só aparecer de novo se for para defender um caso bem interessante.
P.S. Jason é a versão masculina da Kalinda, não é?
P.S. do P.S. “Você está gravando isso?” virou meu novo jargão favorito.
P.S. do P.S. do P.S. Aquela olhadinha do Eli com certeza vai dar trabalho para a Alicia, escrevam o que estou dizendo.
