Mossad 101: Episode #1.1 (1×01)

As propagandas no TNT Series me deixaram muito curiosa – tenho passado meus domingos no canal com a sequência CSI (primeira temporada), Law&Order Criminal Intent (segunda temporada) e The Closer (quinta temporada) – e, tendo perdido a estreia de Mossad 101 na terça, corria caçar uma reprise da estreia da série, uma produção israelense distribuída pela Endemol.

Como disse na coluna de Destaques da terça, foi impossível não pensar em Quantico ao ler a sinopse da série, que apresenta o grupo de agentes em treinamento no Hamidrasha, quartel general do Mossad, mas as duas séries só são semelhantes nisso.

O primeiro episódio se inicia em uma elegante festa que comemoraria a abertura do curso de treinamento. Só que isso dura bem pouco: Yona ‘Kinder’ Harari (Yehuda Levi), o agente responsável pelo treinamento, revela que os cadetes na verdade são espiões iranianos e pronto, de repente estamos assistindo a uma perseguição que inclui exército e polícia, e os candidatos só sabem que precisam não ser capturados e estarem na sede do Mossad até as oito da manhã do dia seguinte para realmente se considerarem cadetes.

E eles realmente farão de tudo para atingir este objetivo, passando por subornar um homem que tem um carro com placa diplomática e roubar um caminhão, depois que Katarina Anolio (vivida pela brasileira Soraya Torrens) mostra a perna no meio da estrada para seduzir um motorista.

Yona ‘Kinder’ Harari  (Yehuda Levi) parece ser tão famoso por resolver todos os casos quanto, bem, pela maluquice. O fato da psicóloga chefe ser sua ex-mulher e ele prendê-la em uma sala do quartel para evitar que ela atrapalhe seus planos serve bem para exemplificar isso.

Além de Katarina os outros candidatos a agentes são: Kobi Frechdal (Yaniv Biton), um iraniano que vive clandestinamente em Israel desde criança; o britânico Avital Vexler, mestre do disfarce e ator formado pela Academia Real de Arte Dramática; os irmãos norte-americanos Uri (Omer Barnea) e Ziv (Rom Barnea), que parecem apenas em busca de uma grande aventura; e o francês Max Alves (Alex Cheqon), que não demora nada a lançar uma cantada na brasileira.

O episódio teve muita ação e marcado por diálogos rápidos – eu acredito que o pessoal responsável pelas legendas teve dificuldades em acompanhar as cenas: muitas vezes fica a impressão de que algo ficou faltando do que foi dito e as legendas em caps lock incomodaram bastante –  e confirmou as impressões deixadas pelas propagandas: Yona não parece nada preocupado em como seus cadetes conseguirão as coisas, desde que as missões sejam cumpridas.

E, não sei explicar exatamente porque, a série teve para mim um clima de produção brasileira, talvez pelo tipo de fotografia usada, talvez pelas cenas em que drama e comédia convivem pacificamente, seja por Simon (Yehoram Gaon) comendo pizza calmamente enquanto o pessoal sofre fora do complexo.

Mossad 101

A primeira temporada conta com 13 episódios, e a segunda já foi inteiramente produzida.

P.S. Gente, como esse Yehuda Levi é lindo!!!!

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. nem acreditei que a série seria de apenas 20 e poucos minutos, achei bem irônica e cheia de atrapalhadas por todas as partes

    é incrível como tem brasileiro espalhado por esse mundo de meu deus !
    mas precisava ser uma personagem saída de uma favela ?

    vou continuar com essa Quantico a lá brasileira 😀

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  2. Lembra mais novelas brasileiras, que seriados policiais americanos mas gente esse protagonista é um stalker HahHHa ele faz qualquer negócio pra ter a ex mulher de volta

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