Bones: The Loyalty in the Lie (11×01)

Leal mesmo somos nós que com tanta besteira ainda estamos aqui, apesar dos roteiros, apesar dos vilões, apesar da falta de legenda… Eu realmente acho que estamos mais para trouxas que para leais, mas pelo menos a gente se consola dizendo que é lealdade.

Ou diz até assistir ao começo dessa temporada e vermos, de novo, o Booth escondendo algo da Brennan, todo mundo que nem barata tonta, o pessoal do FBI tratando-o como suspeito, todo aquele drama que já não existe mais porque a gente sabe que o corpo não era dele, que vai aparecer uma explicação muito boa porque afinal estamos falando do Booth, aquele cara que para desafiar qualquer regra teve que ser quase morto na sua casa.

Aí a gente conclui que é trouxa mesmo.

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Ou sou só eu e meu completo cansaço desses truques de roteiro que a gente sabe que não irão durar: personagem principal se cansa e resolve mudar de vida, mas aí algo pessoal acontece e eles voltam todos ao mesmo lugar em que estavam antes – CSI, NCIS, Law&Order, Bones mesmo, duas vezes.

São cinco minutos de episódio com a nova vida do casal: Brennan trabalha como pesquisadora somente, Booth agora é instrutor freelancer do FBI, Cristine fala como uma adulta de 50 anos, o bebê novo é um fofo e a gente tem a esperança de que ele cresça um pouco mais normal porque se não a conta do psicólogo quando eles cresceram mais um pouco será bem alta.

Aí Booth vai para o trabalho e dá aquela olhada vou-fazer-o-que-eu-tenho-que-fazer-desculpa-eu-não-contar-pra-você-mas-você-vai-descobrir-de-qualquer-jeito-e-ainda-terá-de-me-salvar e a gente sabe que esse comercial da margarina já acabou.

Corta e um corpo é encontrado. Com a arma do Booth na perna e com todas as características do Booth com exceção de um detalhe pequenininho que só a Brennan ia achar, mas que serve para o Arastoo se sinta o cocô da mosca do cavalo do bandido.

A despeito da minha já pré-existente irritação preciso dizer que Brennan foi capaz de sensibilizar meu coração quando achou que seu marido estava morto. Ela realmente ficou perdida.

Enquanto isso o FBI e Caroline estão tentando ajudar Booth até que aparece a irritante, arrogante e chata agente Muller. E eu adoro a Kim Raver. Talvez seja essa necessidade de provar que ela é profissional pacas e então eles erraram a mão. Não sei se ela se tornará regular ou se é apenas uma participação especial – torcendo para ser só isso – mas vou dar o benefício da dúvida antes de não suportar a personagem.

Bom, com tudo isso acontecendo eu absolutamente não tenho qualquer aposta no que Booth está metido. Alguém tem palpites?

P.S. Arastoo e Cam: achei ótima a cena em que ela encontra o anel. Agora só falta saber se ela aceita.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. assino embaixo !

    somos trouxas leais para continuar com Bones, matam o irmão do Booth mas até hoje não fizeram a despedida do Vô Booth / Dad Gibbs

    cansada desta linha em que coloca o Booth indo pelo pior caminho possível para corrigir o que o irmão fez de errado … até quando ???

    e coitado do Arastoo, não precisava que se sinta o cocô da mosca do cavalo do bandido

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  2. Parece que os roteiristas não conseguem ter outra idéia, primeiro em Castle e agora em Bones. Realmente somos trouxas!

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