Grey’s Anatomy: You’re Gonna Need Someone on Your Side (12×21)

Confesso: sai correndo e baixei o episódio seguinte porque eu não aguentaria a ansiedade de esperar uma semana pelo desfecho de mais uma triste trama em Grey’s Anatomy, desta vez envolvendo a guarda da pequena Sofia.

Porque este episódio foi, em resumo, sobre a escolha de lados nesta disputa e eu não queria estar na pele de nenhum dos amigos das duas, talvez por isso tenha ficado tão incomodada com a fácil escolha de lados de Meredith e Owen. A gente entende Richard, afinal ele e Arizona se tornaram melhores amigos nesta temporada, a gente entende o Alex não querendo defender nem uma, nem outra. Mas eu não entendo a facilidade dos dois em ficar ao lado da Callie.

Não porque eu sou #TeamArizona desde sempre, mas porque a história das duas é tão mais rica e eles acompanharam tanta coisa até ali que é estranho demais ver os amigos decidindo quem irão apoiar sem precisar nem pensar um pouquinho. Owen não tem filhos, mas Meredith tem e ela mesmo passou pela situação de ver o marido morando em outra cidade. E se naquela época Derek tivesse querido levar as crianças com ele?

Bom, questão é tudo é mais complicado do que parece e se podemos falar que a Callie agiu errado na forma como conduziu as coisas -e até podemos achar que ela tomou uma decisão pensando direito – essa é uma daquelas histórias sem vilão ou mocinho.

Greys Anatomy 12x21 s12e21

Mas eu continuo querendo abraçar a Arizona e pronto.

Meredith não resolveu fácil somente de que lado fica nesta história, passando por um novo momento zen, lá foi ela dizer que é melhor a Amelia ficar de vez com o Owen e parar de mimimi e que Maggie também faz drama demais por pouca coisa. No primeiro caso o empurrão da cunhada acabou servindo pra Amelia se soltar – ou surtar, tudo depende de como você olha, risos – e se permitir tentar de novo.

O que no caso dela e do Owen significou aquele diálogo SENSACIONAL na sala de cirurgia enquanto a Maggie não acreditava no que estava vendo. Devo dizer algo importante: Amelia feliz é muito mais suportável. Chego até a gostar dela.

O que eu não posso dizer da Edwards. O fato de eu não gostar da personagem dificulta, e muito, que eu tenha qualquer empatia por seus problemas e fique achando ridículo ela ter terminado com o Kyle porque ela “não pode ser a pessoa na sala de espera”. E deixar uma carta? Nossa, achei muito triste tudo isso.

Outra história triste é a da Bailey com o Ben, só que dessa vez é porque eu gosto muito da personagem e ache que estão errando muito o tom dela, infantil, em toda essa trama com ele. Como eu já disse, parece apenas uma confirmação de que ela não estava pronta para assumir o cargo de chefe. E a arrogância de Ben não ajuda nada.

P.S. Graças a Deus era apenas um susto a questão do bebê Jackson-April, mais para nos ver Arizona lidando com escolhas, porque do drama destes dois eu já estou cheia.

P.S. do P.S. Achei a história do homem e o porteiro muito tocante. E só sendo muito egoísta para a Callie achar que o que Meredith falava era sobre ela. Ou sendo egoísta ou percebendo que é isso que ela está escolhendo: ser a porteira que vê a vida indo e vindo a sua frente.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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