Tenho que dizer a vocês que certos roteiros só são possíveis porque os seres humanos são muito peculiares e os americanos ainda mais. Sim, eu sei que na Europa também existe toda uma indústria do turismo do “terror”, mas os americanos vão um passo além, eles realmente transforma a desgraça em entretenimento.
Quando a isso se junta uma onda de assassinatos, bem, parece que os irmãos Winchester estão em casa.
E a velha a dinâmica um mais “crente” e outro mais “prático” caiu como uma luva: como não rir de Sam todo contaminado pelo clima do hotel brega fantasma e o Dean descobrindo os truques atrás das paredes?
Só que a leveza deixou o roteiro a medida que descobríamos que Amara estava no pedaço – fugiu de Crowley? – e que agora está tirando almas sem matar pessoas. Se isso poderia parecer bom em um primeiro momento, logo descobrimos ser pior, já que estas pessoas sem alma se tornam assassinos facilmente, tudo depende do passado.
Enquanto uma garota que era tremendamente infeliz e que sofreu até um tanto de abuso encontrou na nova condição alívio e paz, falando de Amara como uma deusa, o rapaz que tinha motivação em sua vida, ainda que estranha, e tinha amigos, se sentiu vazio. Vazio a ponto de se entregar pelas mortes ocorridas e assim evitar que ele voltasse a matar.
Olha, para um desalmado ele se saiu melhor que muito ser humano com alma que já vi por aí…
Enquanto isso, Castiel “maratonea” The Wire. Helloooo, Netflixxxx, cadê The Wire para a gente “maratonear” também?