Criminal Minds: ‘Til Death Do Us Part (11×03)

Poxa, confesso que dessa vez até eu fiquei com pena da assassina. E pelos olhares da equipe ao prendê-la foi fácil perceber que não fui a única.

Criminal Minds 'Til Death Do Us Part 11x03

“E não pense que você pode definir o curso do amor, se o amor lhe considerar digno, ele definirá o seu curso.” – Kahlil Gibran

Como o nome do episódio indicava, ‘Til Death Do Us Part foi um episódio envolvendo casamentos. Confesso que achei curioso esse fato das noivas dos EUA correrem todas para uma mesma cidade, uma cidade que vive em função de casamentos.

E depois de dois episódios em que a perda de duas peças importantes do time deu o tom, esse foi bem mais simples, na verdade talvez simples de mais: quando vemos a cena com a noiva e suas amigas na loja de flores já sabemos que alguma delas ali será a próxima vítima e, ainda que o olhar de Nicole para o noiva que colocou a mão sobre a mão de Ryan tenha tentado nos despistar, todo o roteiro acabou seguindo a mesma linha previsível.

O que até nos fez estranhar a dificuldade do pessoal em fazer um perfil correto da assassina, apostando suas primeiras fichas em um homem se vingando de uma noiva em fuga. Podemos dar um desconto apenas porque sabemos que assassinas são muito mais raras que assassinos, questão provada e comprovada por mais de dez anos da série.

Então o que acaba por nos chamar mais atenção ao longo do episódio acaba sendo realmente a motivação da assassina, dominada por um amor que somente é correspondido em sua mente e o medo de que ela acabasse por matar sua própria irmã.

Na verdade o roteiro simples acabou por permitir momentos mais pessoais, como Morgan e Lewis conversando sobre o relacionamento dela com o noivo ou Rossi contando de seu terceiro casamento, com direito a um pastor vestido de Elvis Presley.

E é bom ver que Lewis não demorou nada nada para se integrar ao grupo.

Alfred Lord: “Eu tomo como verdade, o que vem a seguir; eu sinto isso, quando eu sinto mais pesar; ‘É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado.”

P.S. Só eu que não gostou do tom da primeira citação do episódio, feita pela nova agente? Soou um tanto forçada, não natural…

P.S. do P.S. Rossi esqueceu de falar da alta de suicídios quando Morgan se casar….

P.S. do P.S. do P.S. Também vimos Morgan e Garcia conversando com Hotch a respeito do assassino do primeiro episódio, nos lembrando que ainda existem pontas soltas a serem amarradas nesta temporada.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Sabe que eu gostei desse tom mais simples do episódio? A gente está tendo que fazer tanta ginástica mental pra entender os episódios que um mais simples funcionou legal. Muito triste, no entanto, ver o tanto que é fácil você cruzar o caminho de alguém com problemas.

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    1. Menina, isso é verdade, tem dia em que eu tenho até dificuldade de acompanhar as viradas do roteiro. Ele não foi ruim, acho que se ele fosse mais a frente na temporada, com JJ de volta, ele na verdade funcionaria melhor ainda.

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  2. To muito nervoso em relação ao Giuseppe (Assassino do primeiro ep) e aposto que não sou o único. Também acho que não sou o único que sente saudade da Kate.

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  3. Sempre assisto e em cada episódio aprendi algo diferente…
    No início fala uma frase de incentivo..
    E no final algo que nos deixa pensar é aguarda o próximo episódio..
    Pena que sempre troca os personagem mas nunca foge o conteúdo…

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