Opinião: Colony

Não deixa de ser curioso que o TNT seja o canal que hoje mais tenta quando o assunto é invasão alienígena: Falling Skies chegou ao fim (ainda não assisti a última temporada, como a maior parte não deve ter feito com exibição a meia noite) e ela chega com Colony, sai Noah Wyle e chega Josh Holloway como herói improvável tentando salvar o planeta dos invasores.

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Um herói improvável, uma invasão alienígena, uma família no centro da história, essas são as similaridades entre as duas produções, o resto ainda vamos descobrir.

Porque se teve algo que eles fizerem muito bem aqui foi nos manter no meio do caminho entre saber e não saber, um suspense que costuma fazer muito bem a obras de ficção científica.

Will, personagem de Josh, é um ex-agente das forças especiais que trocou de nome após a invasão para manter a si e sua família longe do radar “deles”. Ele vive com sua esposa Katie (Sarah Wayne Callies) e três filhos, mas é assombrado pela lembrança de um quarto filho que foi separado da família quando a invasão ocorreu.

A atmosfera deste novo mundo é bastante tensa, nos diálogos pequenas frases nos mostram que existem “eles”, os invasores, existe um governo de humanos que trabalha para eles e existe todo o resto, pessoas tentando sobreviver em meio a várias privações e sob constante vigilância, tanto de soldados como umas aranhas metálicas voadoras.

O começo da “aventura” nos mostra Will disposto a desafiar as normas estabelecidas e ultrapassar a fronteira da cidade em busca de seu filho, mas ele acaba pego por uma explosão causada pela resistência, e preso e então sua verdadeira identidade é descoberta e ele é levado ao governador, Alan Snyder (vivido por Peter Jacobson de House) para receber uma proposta irrecusável: trabalhar para os invasores ou parar, junto com sua família, no que eles chamam de “fábrica” (e algo me diz que nada tem a ver com o que chamamos de fábrica hoje em dia).

Quando Will retorna para sua família Katie se coloca completamente contrária a ideia de ver seu marido traindo os humanos (ele não contou a parte da fábrica), mas quando Alan aparece na casa deles Will usa uma cartada com a qual ela concorda: ele trabalhará para os invasores desde que seu filho seja encontrado e trazido de volta para casa.

O que ele não sabe, e só é revelado bem no finzinho do episódio, é que Katie faz parte da resistência que ele agora irá perseguir – ela e Quayle, personagem vivido por Paul Guilfoyle de CSI.

Apesar dos clichês, o episódio funciona bem graças as meias verdades que nos são contadas e por Josh. Não tivemos muitos efeitos especiais, na verdade nem ao menos imaginamos como os invasores se parecem (mais uma coisa em comum com Falling Skies em seu início), e em alguns momentos a coisa ficou “um tanto parada”, mas sem dúvida enxergo um potencial para uma boa história aqui.

Resta torcer para que continue funcionando.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. eu também pensei o mesmo, sai Falling Skies e entra Colony !

    gostei do piloto e acredito que tem bastante potencial, creio que não será nada próximo a FS mas que terá um roteira mais ligado ao combate psicológico

    e só esclarecendo, na realidade o Will e a Katie tem um casal de filhos vivendo com eles e um terceiro que ele procura

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