Eu não sei o que me assusta mais: a facilidade com que o pessoal da empresa mudou os corpos de lugar, largando-os no chão de uma “freezer de carne” ou o fato do pessoal realmente acreditar nessa história de ressuscitar um corpo congelado a ponto de gastar uma verdadeira fortuna com isso.
Bom, a grande verdade é que nós seres humanos temos uma relação péssima com o envelhecimento e a morte.
E mesmo a parte pessoal do episódio foi sobre isso: não foi nada fácil para Watson ser confrontada com a ideia de que sua mãe pode estar apresentando sinais de demência ou Alzheimer.
Watson e Sherlock não tiveram muita dificuldade para juntar as peças que levavam a tal empresa de criogenia, mas tiveram trabalho para descobrir o verdadeiro motivo de tanta confusão: um homem desesperado para não morrer, a ponto de planejar o roubo de um corpo, de uma pessoa que ele mesmo matou, para poder roubar medula para um transplante.
É, definitivamente um episódio sobre a dificuldade de aceitar nossa morte.
P.S. Achei muito legal Sherlock ajudando Watson com a mãe dela, ainda que ele tenha justificado isso por conta da distração da colega.
P.S. do P.S. Apaixonada pela roupa de Watson neste episódio. Apaixonada.
P.S. do P.S. do P.S. Watson que precisa confiar um pouco mais quando ela sente que sabe algo.