Se você ficou esperando por uma grande investigação sobre a morte de Andrew com um veneno endereçado à Watson, bem, deve ter ficado um tanto decepcionado com o episódio. Eu, pelo menos, fiquei.
Primeiro porque eles já apontaram a responsável pelo atentado sem que fosse preciso qualquer investigação: a tal líder do crime pega por Watson no começo da temporada. Talvez o problema seja só meu, que não gostei demais daquele episódio e por isso não comprava a moça como grande vilã.
Do outro lado, ao contrário de Sherlock, Watson não tem um hall de inimigos para usarmos, o que tornou a ideia de que Andrew era o alvo verdadeiro do crime interessante. Só que isso ficou no campo das ideias.
Restou então tornar a tal trama interessante no fim do episódio: Moriarty ressurge, eliminando a inimiga de Watson porque, afinal, ela tem de acertar as contas dela com Sherlock e sua parceira sem terceiros atrapalhando.
Só de ouvir a voz dela na carta eu já me animei toda.
Isso e o caso das zebras que não eram zebras, mas quaggas, e Sherlock ensinando Marcus sua forma de trabalho compensaram toda a frustração inicial.
E quem parou de ler meu texto logo no começo ficou achando que eu não gostei do episódio…