Elementary: The Illustrious Client (3×11)

Se estávamos ansiosos pela busca pelo homem que violentou Kitty, o roteiro do episódio foi cheio de pistas falsas e conclusões apressadas e, claro, já dava pra desconfiar que faltavam pedaços da história quando as diferenças entre as histórias da inglesa e das demais mulheres encontradas em uma casa ficavam mais e mais evidentes.

Tá, confesso, eu desconfiei do chefe da Watson logo de cara.

E em vários momentos eu pensei em Moriarty – em qualquer uma das versões – e a forma como ele sempre conduziu as tramas como ele queria, mostrando apenas o que ele queria que fosse encontrado.

Assim cada vez que as pistas nos empurravam mais e mais para uma dupla de homens que exploravam garotas do oeste europeu eu só conseguia ficar procurando por qualquer outra pista, por qualquer coisa que eu não tivesse visto.

Só fui começar a comprar essa teoria quando vi Sherlock e Kitty conversando no necrotério, ele tentando ajudá-la sem saber exatamente como e ela extremamente desconfiada de que havia algo de errado.

Diga-se de passagem nunca estive tão conectada com Kitty como nesse episódio: sua urgência em conseguir pistas e entender o que realmente estava acontecendo, sua dúvida quando parece que o homem que a assombra estava finalmente morto, num final fácil demais, e seu desespero quando ela reconhece a voz dele ao telefone – isso logo depois de eu achar que o verdadeiro bandido estava ali no apartamento da Watson e que poderia sequestrá-la.

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Do outro lado, nada me incomodou mais do que a ideia de que ela teria surrado a irmã de um suspeito. Sim, vemos a cena em que ela chega na casa da moça e pega seu bastão e depois ouvimos Gregson falando que a moça a denunciou, só que, assim como a rápida conclusão de que o traficante de mulheres morto era o mesmo homem que a atacou, isso parece simples demais.

E descobrir que o verdadeiro bandido está vivo e bem e rico, bem, me faz pensar no que mais temos a descobrir aí.

A maior vantagem dos três, agora, é que ele acha que eles não estão mais procurando por ele, isso se Kitty conseguir convencer Watson disso.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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