Forever: Look Before You Leap (1×02)

Um verdadeiro caso de “nada é o que parece” é perfeito para assegurar que a parceria de Jo e Henry não seja passageira, até porque eu realmente não consigo imaginar um chefe de polícia fazendo drama porque os casos estão sendo resolvidos, ainda que de forma incomum.

A verdade é que Henry foi um presente na vida de Jo, ele só precisa tomar mais cuidado em suas incursões como “Sherlock” da vez: eu jurava que o assistente do professor ia acabar matando-o, mas então Henry olhou para a câmera e aí eu entendi que ele não podia morrer ali, porque ele não teria escapatória.

Além do que, seriam duas mortes do Henry no mesmo episódio e, mesmo que a recuperação dele seja rápida, isso diminuiria o ritmo do episódio e essa é uma coisa que funciona bem demais aqui.

Na verdade seriados procedurais, ainda que tenham uma trama maior ligando seus episódios, dependem essencialmente de seus casos diários, de que eles sejam interessantes, curiosos, surpreendentes ou, no mínimo, bem contados para continuar nos fazendo voltar.

O assassinato com cara de suicídio desta noite com certeza se encaixa na descrição acima e eu fui enganada achando que a esposa do professor era culpada por tudo. Preciso começar a prestar mais atenção ao papéis menores nesta série.

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Agora, falando das tramas que ligam os episódios desta série que já virou uma das favoritas:

Adão. Esse é o nome escolhido pelo fã/inimigo de Henry. Nome escolhido porque ele já viu muito mais que Henry, já que está vivo há 2.000 anos. Alguém é capaz de imaginar isso? Além disso, a vida dos dois parece ter se cruzado mais que uma vez. Se eu fosse o Henry eu ficaria assustadíssima.

Abrahão. Esse é o nome do menino que Henry e sua amada encontram no hospital ao final da segunda guerra, sem família. Abrahão é o nome do “melhor amigo” de Henry no presente. Ao ver o episódio pela primeira vez, vi duas, confesso, eu achei a conversa final dos dois muito reveladora, com Henry falando sobre ter achado que ele e Abigail poderiam ter uma vida normal e então ele perguntando a Abe se ele tinha sido feliz.

No mesmo instante juntei dois mais dois e conclui: Abrahão é o filho deles. Quase morro e, recuperada, quando amor???

Mas foi só na segunda vez em que eu vi o episódio – após a Fal ter me dado a dica – é que eu vi a confirmação da minha soma: a cena do hospital se encerra com o close na tatuagem do campo de concentração no braço do menino, cortando para o tempo presente em um close da tatuagem que Abe tem em seu braço. O mesmo número.

Ah, eu amo uma série que me obrigada a prestar atenção aos detalhes, enquanto me ensina sobre história porque o personagem principal viveu a história.

P.S. Qual o cúmulo do azar? Você tentar cortar uma antena e acabar com o machado no meio da sua testa.

P.S. do P.S. Morte por atropelamento de sua bicicleta entra na posição 22 da lista. Olha, fechada de ônibus quando você está de bicicleta já me fazia desconfiar que a coisa devia ser dolorosa mesmo.

P.S. do P.S. do P.S. Descrição da morte por queda da ponte: aterrorizante. Quem será que dá consultoria aos roteiristas neste assunto?

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. E, meu povo, a vontade que dá de ver Highlander de novo?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Can Only Be One !!! Highlander … nunca irá me escapar da cabeça a cada vez que eu vejo Forevis

    alias já no primeiro episódio já tinha sacado que o Abe era a criança, alias esse plot vem desde o filme de Highlander só com uma diferença que a criança era uma menina – até me lembro da cena em Highlander e da música A Kind a Magic

    sobre o crime, não sei se sou eu, mas achei um tanto complicado como o crime foi cometido

    e que vontade louca está me dando para rever todos os filmes assim como as duas séries: Highlander e Highlander: The Raven

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