The Blacklist: Berlin: Conclusion (1×22)

E o leitor amigo puxa a orelha merecidamente e a gente é obrigado a se mexer, tendo Copa ou não tendo Copa. Então vamos falar sobre como uma das melhores estreias desta temporada encerrou seu primeiro ano? A quem diga que The Blacklist perdeu o fôlego ao longo do caminho, eu mesma tropecei em alguns episódios não tão sensacionais, mas o roteiro bem trabalhado e o trabalho SENSACIONAL de James Spader garantiu uma temporada redondinha.

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E se o Conclusion do título deste episódio pode nos parecer demais, afinal ainda não concluímos nada e o vilão saiu livre no final, ele é aplicável a confirmação do grande mistério da temporada: a confirmação de que Red é realmente o pai de Liz, ainda que ele mesmo nos diga que o pai dela morreu na noite do incêndio.

Vamos combinar que só isso justifica mesmo a fixação dele na moça, de quem a gente pegou birra porque a atriz não está a altura do papel e porque a peruca dela é odiosa – podiam aproveitar a nova fase e arrancar a peruca fora na próxima temporada, não é verdade?

Agora, se Conclusion pareceu demais nos outros aspectos, bem, talvez esse tenha sido um dos maiores acertos do episódio: nada de tentar amarrar todas as pontas apenas para compensar os pequenos tropeços da temporada, mas gastar tempo em desenvolver o que realmente nos interessa, que é tudo que gira em torno de Red.

Porque o maior erro da temporada foi justamente não nos convencer a nos importar com qualquer um dos demais personagens da série – tá, eu me importo com Dembe e Ressler, mas só. E foi com pouca dor no coração que vi a partida de Malik, mesmo eu gostando mais da personagem do que a maioria dos fãs da série.

Então, esquecendo o erro, temos o vilão difícil de pegar, capaz de fugir do FBI sem maiores dificuldades, e que tem uma dívida pessoal a ser cobrada do Red. Ponto, já nos convenceram de que esta é uma trama que vale a pena simplesmente por isso. Seria Red o homem  pelo qual a filha de Berlin se apaixonou ou aquele que causou sua morte?

Red, em verdade, é o que nos faz vibrar sempre. Seja sendo irônico, quando ele é simplesmente genial, seja sendo verdadeiro, como quando nos mostra o quanto sofreu por matar Sam.

E o episódio que encerrou  temporada nos deu muito de Red – quando Spader está com Alda ele brilha, quando ele está com a Megan ele dá um espetáculo – e muito de ação. Nos apresentou um novo vilão que parece estar a altura de nosso anti-herói e parece ter reduzido o elenco desnecessário e dado motivos para os que ficaram se tornarem mais interessantes.

Um indicativo claro de que a segunda temporada será ainda mais deliciosa.

P.S. Um outra teoria surgida na internet diz que Red realmente não é o pai de Liz, mas um homem que quase morreu ao salvá-la daquele incêndio. Particularmente eu ainda sou partidária de que ele é o pai da Liz, como escrevi a cima, porque isso explica o quanto o personagem brilha ao tentar lhe ensinar sobre a vida.

Trilha Sonora do Episódio

Rush (Original Mix) by Arty

Soothe My Soul by Depeche Mode

Stand By Me by Ki:Theory

Just Breathe by Pearl Jam

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Também acho que Red é o pai de Liz, só isso justificaria tanta preocupação com ela. Concordo que a atriz não está a altura do personagem mas James Sapader é tão sensacional que fica difícil achar alguém do mesmo nível, não é?

    Off topic: Você ainda não escreveu sobre o Hannibal, como não acompanho pela TV, não sei se é porque ainda não foi exibida ou se é mesmo falta de tempo. Eu sei que a vida de sériemaníaca é dura e arrumar tempo para ver e, ainda mais, escrever não deve ser fácil… rsss

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