Hannibal: Kõ No Mono e Tome-wan (2×11)

Uma amiga comentou que ela tinha muito dificuldade de terminar os episódios de Hannibal. Devo dizer que existem episódios em que  passar pelos 42 minutos  se tornam um desafio e tanto.

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E esses dois últimos então, nem se fala.

As cenas entre Hannibal e Jack se tornam mais densas – eu confesso que pensei no termo pornográficas dado o tanto de tensão sexual entre esses dois –  ao mesmo tempo em que ficamos aflitos a espera do momento de quebra em que ou Will acabará enfiando o pé pelas mãos e falando mais do que devia ou Hannibal vai soltar o que o FBI precisa que ele fale e então eles poderão pegá-lo.

A revelação de que Freddie não morreu – após a teatral cena da garagem, igualzinha a existente em O Dragão Vermelho – pode ter parecido precipitada, mas era necessária para que não perdêssemos de vez a confiança em Will, para nos dar certo alívio.

Porém, o fato de ter sido feita para Alana pode significar duas coisas: ou que ela vai sumir por um tempinho, já que ela jamais conseguiria esconder isso de Hannibal, ou ela ficará em perigo quando este perceber que ela esconde algo dele.

Finalmente, mas não menos importante e com certeza bem mais chocante: Mason e Margot.  Eu não sei se me senti pior quando ele opera sua irmã não somente para lhe tirar o bebê mas para acabar com qualquer chance dela engravidar de novo ou quando ele, completamente alucinado, corta o próprio rosto e dá de comer aos cães de Will.

E é difícil imaginar Will conseguindo ir mais longe do que já foi. Na verdade, é difícil imaginar Will voltando “ao normal” depois de tudo que ele viveu nestes últimos tempos.

P.S. Dúvida da noite: que corpo Will mutilou afinal?

P.S. do P.S. Será que Chilton também está vivo?

P.S. do P.S. do P.S. Preparem os estômagos para o final da temporada.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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