CSI: Torch Song (14×03)

Ahhhhh, depois de um começo torto que precisamos esquecer, a décima quarta temporada de CSI nos entrega um episódio muito bom, cheio de momentos que valeram a pena, ainda que a história possa ser um pouco mais dolorida do lado de cá do Equador.

CSI: Torch Song (14x03)

Sim, foi praticamente impossível não pensar na boate que pegou fogo no Rio Grande do Sul – e pelo qual até o momento ninguém foi responsabilizado adequadamente – quando a equipe precisa investigar a morte do rapaz em meio ao caos do incêndio em uma casa de shows em Las Vegas. Outra semelhança entre os dois casos foi o fato do isolamento acústico ter sido feito com material inflamável. Só que, aqui, o fato de alguém ter segurado a porta da saída de incêndio do local piorou bastante as coisas.

A minha primeira aposta foi a mesma de Sarah: um incêndio para encobrir um assassinato, mas as coisas pioraram bastante a medida que a equipe investigava e chegava ao incendiário, ironicamente preso neste incêndio e praticamente morto numa cama de UTI. Um homem que só causa incêndios mediante pagamento e cujo valor, não por coincidência, batia com o penhor de uma bonita guitarra do proprietário do local.

Eu não sei vocês, mas passo uma raiva imensa quando eu vejo essas pessoas que causaram mortes tentarem se eximir da culpa dizendo que não era para ter sido daquele jeito ou que eles não pensaram que poderia haver mortes. São pessoas incapazes de pensarem nos outros, vivendo voltadas para os próprios umbigos.

Defeito do episódio: a história toda do bombeiro foi meio mal escrita, não foi não? Tudo bem, o cara era meio cheio de si demais, depois era uma cara que não dava bola para tecnologia, mas simplesmente não dizer quem poderia ser o culpado pelo incêndio? Me deu a impressão de que algo ficou faltando, cheguei até a pensar que ele pudesse estar envolvido de alguma forma.

Cena para guardar: Nick, DB e as formigas. Muito amor pelo finalzinho do episódio!

P.S. Ficaremos agora sem Nick por uns episódio, humpf!

P.S. do P.S. Coisa louca essas das formigas continuarem seguindo umas as outras, mesmo que a caminho da morte. Pior pensar que nos comportamos da mesma forma vez ou outra.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Simone, era inevitável não lembrar da boate Kiss. Meu Deus, a vida imitou a arte ou foi ao contrário?

    Responder

    1. Fátima, acho que para a gente ainda é muito recente, mas com certeza devem existir vários casos semelhantes para inspirar o episódio, não é mesmo?

      Responder

  2. Nos comerciais da SONY apareceu uma entrevista com a diretora no qual ela fala ter se baseado no caso da Boate Kiss.
    No Youtube tem essa entrevista

    Responder

Deixe uma resposta