Supernatural: Heartache (8×03)

Olha que eu tô gostando bem desse começo de temporada de Supernatural! Consegui até sentir empatia por Sam novamente – tudo bem que a cena final, em que ele fica morrendo de medo da namorada ter sido levada por algum demônio tinha um cão simpático e um piquenique, o que torna praticamente impossível não gostar dela.

Além disso, é impossível não pensar na primeira temporada, quando Dean teve de recorrer ao irmão depois do sumiço do pai, e da namorada pegando fogo no teto, e esse vivia pensando em como seria sua vida caso não fosse de uma família de caçadores e pudesse viver com a namoradinha linda em uma casa de cerca branca. Só que, dessa vez, ele pode escolher isso depois de ter vivido bem a vida de caçador, ter perdido a alma, ter perdido amigos e tudo o mais. No final das contas eu até o entendo esse desejo dele e acho que o Dean também entendo, por isso não dá na cara dele de uma vez.

E, depois de sete anos, os moços ainda conseguem encontrar belo material para seus monstros, tipo um deus maia que acaba se tornando campeão em um montão de esportes, até que seu coração acaba no corpo de uma mulher nada angelical, e longe de ficar com vontade de ser campeã em qualquer coisa que não seja ser a única poderosa do pedaço.

Fiquei com bastante pena da moça que acaba virando senhora e passa sua vida vendo seu amor não envelhecer, passando de esposa a mãe e imaginando que um dia ela simplesmente partiria. Assim como imaginei a tristeza do outro lado, de ver todos em sua vida partindo. Sei que o tema já voi abordado por  um sem número de filmes e livros, mas acho que a lição sobre o que realmente importa sempre é válida.

É isso, um episódio divertido de Supernatural com moral da história. Não é sempre que rola isso.

P.S. O episódio contou com a direção do Ackles. Ah, cada dia mais fã dele!

P.S. do P.S. O policial que dá uma dura em Dean é o papai Ackles. Família que trabalha unida… Não sei se tem algum ditado assim…