Impressão minha ou o pessoal de Blue Bloods resolveu reduzir o número de personagens focados nos primeiros episódios? Jamie e Erin estão praticamente ignorados, isso sem falar de vovô Reagan e Nicki. Sim, nós amamos Frank e Danny, mas gosto quando a coisa é um tanto mais equilibrada por aqui, mais ainda quando eles conseguem amarrar as pontas das diferentes histórias antes do jantar.
Dessa vez não somente o crime investigado por Danny conduz a trama – e envolve Frank pois o principal suspeito é um vereador da cidade e ex-policial – como é também na vida particular dele que temos foco: Linda volta a trabalhar e o casal se mostra bastante descontente. Ponto positivo pros roteiristas que mostraram um outro lado da história: enquanto Erin se lembra de ter voltado a trabalhar porque queria e acabou perdendo o marido – não que uma coisa implique em outra -, Linda volta a trabalhar porque os dois estão precisando de grana e Danny mostra-se claramente chateado por sua esposa ter de fazer o sacrifício.
E é o fato dele ficar chateado por isso que demonstra que dificilmente os dois passarão por uma crise similar a da irmã dele.
Já a investigação do tal caso me deixou meio incomodada: primeiro porque Jackie e Danny viram verdadeiros leões apenas baseados em seus instintos. Não sei, talvez se situações similares tivessem sido mostradas no passado ou quem sabe se as tais acusações retiradas tivessem vindo à tona antes eu teria comprado melhor a desconfiança dos dois, mas do jeito que a coisa foi me pareceu que realmente a dupla de detetives de homicídios não tinha mais o que fazer.
Aí vem o segundo incomodo: amo Frank! Adoro quando ele mostra seu caráter nas jogadas políticas de que é obrigado a participar, mas me incomoda que o crime só venha realmente à tona porque ele intercedeu. É onipresença demais, mesmo para meu personagem favorito.
