Blue Bloods: Parenthood (02×14)

Ahhhhhh, eu amo muito tudo isso! Acho que o Frank tem todo jeito do meu pai, o consertador oficial da família.

E, de novo, um nome super adequado para a história, seja a do prefeito que vive seu papel de pai a distância – e apesar de entender que ele respeitou a escolha da mãe da menina eu fico imaginando o quanto isso é difícil pra ele – e para Erin e Frank.

Diga-se de passagem: agora apenas Jamie que anda de escanteio, com um episódio praticamente dedicado a Erin. Longe de ser minha personagem favorita – tem algo no jeitão dela que não me desce tão bem -, gostei muito do foco nas difíceis decisões que ela toma todos os dias. Porque, vamos combinar, a “justiça” quase nunca é tão “justa” quanto nossas crenças gostariam que fosse.

Eu fiquei esperando pela virada, para aquela cena clichê em que ela faria algo e Nick mudaria de opinião, ao invés disso eles simplesmente mostraram que, apesar de bater boca com sua mãe, ela consegue enxergar as qualidades que poderiam ficar escondidas no jeitão durão da promotora.

E Danny? Ah, esse sempre ganha nosso coração, seja por sua revolta em ver um homem decente ir para a cadeia por ter se “defendido” de um calhorda, seja por ele destacando o que o filho do casal estrangeiro deveria colocar em seu depoimento – apenas ajudando com o inglês do rapaz, é claro.

Vejo num episódio como esse potencial para roteiros que desafiem mais o statos quo, que mostrem mais esse lado cinza das decisões do dia a dia. Se continuar assim olha, vão muito bem.

P.S. Como assim o pai de Nick nem quis a guarda compartilhada e Erin forçou isso? Eu sei, eu sei, ela estava pensando na importância do pai na criação da menina, mas, na boa, tem certas coisas que o melhor mesmo é deixar acabar. Causa menos danos.

P.S. do P.S. O Frank fingindo que não sabe a verdade sobre o prefeito, o prefeito fingindo que não entendeu que ele sabe. Olha, esses dois também andam sendo muito felizes em suas cenas.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Não sei pq a Erin não jogou limpo de uma vez sobre o caso do assassinato, sobre ter contratado um bom advogado de defesa e tb para com a filha. No segundo caso, acho que não dá pra cobrir o sol com a peneira, os filhos sentem, crescem acreditando naquilo que não foi contado.

    Prefeito e Frank, ôh dupla maravilhosa. O joguinho “eu sei que vc sabe, mas não vou dizer”, foi perfeito. Gostei de ver Frank do outro lado da mesa, mostrando a falta de poder e tb esperando sentado para que o sujeito o atendesse. Aquela boçalidade toda tava me dando nos nervos.

    Jamie apareceu quase nada, mas sua fala foi providencial, gostei da abordagem que ele deu ao caso… Seria um excelente advogado, talvez melhor que sendo policial.

    Na boa, até baralho eles jogam juntos? Essa menina não namora?

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  2. Pois eu estou pegando birra com a Erin – vamos usar dois pesos e duas medidas, né? Porque vamos aplicar a lei direitinho no garoto que viu a mãe ser surrada por dois idiotas racistas, mas não vamos estragar a vida da pobrezinha bem-educada e filha do prefeito, nénão?

    Parei com ela – principalmente desde que ela disse que no Rio de Janeiro os promotores são corruptos.

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    1. Olha, se me falassem pra escolher um personagem para não voltar eu realmente não sei se eu escolhia a Erin ou o Jamie. E você está certa quanto a falta de coerência e isso fica mais aparente ainda porque o resto todo da família, certo ou errado, sempre tende pro mesmo lado.

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