Person Of Interest: Risk (01×16)

Elias voltou. E em grande estilo. Até mesmo eu, que pouca fé coloco nessa grande trama que andava sumida dos últimos episódios, fiquei curiosa com o que virá agora, depois daquele celular estrategicamente largado no lixo, depois de ver Reese e Carter juntos sobre aquele prédio.

Outro que deu o ar da graça foi Robert Keller, mesmo que só em citação, aquele que foi pego por Reese e Finch quando tentava matar Zoe e encobrir seus rastros. Foi bem bom ver que ele foi realmente condenado, aquela coisa nossa de “pelo menos” nas séries os bandidos realmente acabam na cadeia.

Ambos retornam num caso que envolveu os grandões de Wall Street – e nos apresentou o talento de Finch para a alfaiataria – um rapaz que alcançou o sucesso por mérito próprio, amigos de Reese do tempo em que ele vivia nas ruas e um final feliz. Sem falar do timing perfeito de Reese salvando o simpático rapaz no momento exato. Com tudo isso eu nem ligo pro fato de que eu já sabia que o moço da SEC não era boa bisca.

Além disso, vamos admitir: este foi o episódio em que o Bromance de nossos protagonistas foi adequadamente assumido. Teve Reese falando do amigo na terceira pessoa e este respondendo na brincadeira (“ele também não gosta de altura”), teve Reese falando que agora ele tem outra pessoa cuidando dele e Finch demonstrando que cuida mesmo. Adorei porque o episódio foi recheado de frases irônicas e tanta amizade. Ah, não só entre os dois: os momentos no táxi de Finch e Carter também foram um show.

P.S. Mais alguém fica incomodada quando o nome de empresas e instituições são trocadas para “provocar” maior entendimento? SEC é SEC. A história rola nos EUA e não no Brasil, então CVM vai mal aos meus ouvidos.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. admito que não entendi bulhufas das transações financeiras de Wall Street mas eu nem estava ai ….
    estava só de olho no Reese ou na gracinha-fofa que é o Matt Lauria e vibrei com a aparição do Elias … só mesmo o Enrico pra me fazer vibrar por um vilão

    PoI me surpreende pois mesmo sendo um procedural mantem o interesse pelas histórias paralelas : o passado do Reese assim como o do Finch e o envolvimento do Elias além da CIA que se mostrou uma boa bisca

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  2. Realmente a trama é o que menos conta, ao menos para mim.

    Adoro o diálogo cínico dos nossos protagonistas, gosto do Elias… Ele parece uma pessoa frágil, mas tá cheio de poder.

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