A Gifted Man: Pilot (01×01)

A Gifted Man foi a escolha do Universal Channel para fazer companhia ao outro seriado médico do canal, House. Em comum o médico de diagnósticos e o neurocirurgião a busca pela perfeição e o gênio difícil – Michael parece ser tão insuportável quanto House com relação às pessoas que trabalham com ele – de diferente o fato que Michael é muito rico e tem uma ex-esposa por quem ainda é apaixonado (tá, House também tem, mas faz um tempão que ela não aparece e não sei se ele ainda é apaixonado por ela ou se era apenas uma história mal resolvida).

E essa ex-esposa é a responsável pela trama do seriado: um dia ela ressurge na vida do ex-marido lhe pedindo por ajuda, o detalhe é que ela morreu duas semanas antes desse encontro. Michael, o médico racional, primeiro imagina que tem um tumor no cérebro, depois acaba aceitando a estranha presença. Por um simples motivo: ela o faz feliz.

É claro que antes de aceitar ele tenta acabar com isso, recorrendo a um xamã indicado por sua irmã cheia de problemas, mas mesmo assim atende a seus pedidos de ajudar um menino doente e ir até a clínica em que ela trabalhava para abrir seus arquivos e ajudar ao pessoal de lá.

É assim que as diferenças entre Michael e Ann ficam claras: ele cuida dos ricos e famosos, ela dos pobres e necessitados. E é evidente que a aparição dela em sua vida tem o objetivo de mudar as coisas pra ele.

O piloto é basicamente sobre essa chegada, apesar de vermos Michael perder um grande amigo e cuidar de uma jovem tenista capaz de arriscar a própria vida para ser uma campeã, mas isso são apenas detalhes, para nos mostrar o dia a dia do médico e para que possamos entender o que virá a seguir.

Tudo aqui funcionou redondinho, mas passei o episódio todo incomodada. Não sei se é Michael, cujo rosto não transmite emoção alguma pra mim, ou se foi Ann, estranha pra mim nessa versão etérea.

Só vendo o que virá a seguir para que eu possa concluir se gostei ou não da série.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

9 Comentários


  1. Sou espírita e claro, adorei a série.

    Gostei do ator, não impliquei como é do meu feitio, mas outro carinha do top dele é Josh Lucas (Hulk 2003).

    Adoro a atriz. Adoro mais ainda a secretária Rita.

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  2. Olá Simone, vc percebeu que esse filme parece que pegou o pano de fundo daquele filme com o Kevin Costner, O segredo (ou o será O Mistério) da Libélula, lembra?
    Dá uma analisada na linha mestra do filme e depois me fala.
    abs
    Zé Luis

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    1. Zé, não lembro do filme direito, já tem um tempão. Lembro dele revendo o fantasma da esposa, mas lá era meio que para evitar que a cidade fosse destruída, não era? beijos

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  3. Lembra sim o filme O Mistério da Libélula, só que o que eu percebo é que na série estão explorando mais o decorrer do despreendimento dele para com a os valores materiais.

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  4. Oi, Simone;

    No Mistério da Libélula a mulher do Kevin Kostner é uma médica que trabalha num esquema Médicos sem Fronteiras, e se mete, muito grávida, num buraco no meio da selva cheia de guerrilheiros. Ele, no conforto do seu lar, começa a ver libélulas (a mulher tem uma tatuada) e vai atrás da descerebrada que, ó, não morreu; está em coma. E aí ele faz o parto, a mulher morre e ele vive feliz pra sempre com a filha.

    Assim: eu gostei e não gostei dessa nova série. Principalmente porque EU SEI que vai rolar aquela coisa bem machista que diz que ex-mulher é para sempre, encosto que não larga do pé do ex, enfim, o roteiro de A gift man. Eu não gosto muito de seriados em que o desenrolar você é capaz de prever. Do tipo: ele vai se envolver com outra médica-que-cuida-dos-pobres; ele vai começar a tratar dos pobres e, num episódio, terá que escolher entre salvar a vida de um rico e de um pobre; e por aí vai.

    É como em “Person of interest”: alguém duvida que a policial vai ter seu número da previdência sorteado pela máquina e terá que ser salva?

    Velhice é uma m.; a gente fica insatisfeita rapidinho.

    E Bones estreou nos EUA!

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  5. Bom, Suzana, eu não tenho nada contra os seriados/filmes cujo desenrolar todos somos capazes de prever. Aceito isso contanto que seja bem escrito, bem dirigido e com atores interessantes. Para mim não adianta algo tão imprevisível se for tolo, mecânico…

    Mas, respeito teu comentário… Às vezes eu tb me sinto assim, já assisti tanta coisa na minha longa vida que poucos são os roteiros que me surpreendem e é por isso, cansei das telenovelas. Há anos não as assisto.

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  6. Mas eu também penso assim, Libriane. E com a quantidade e variedade de coisa boa à disposição (incluindo pra baixar) eu não perco nem um minutinho vendo aquilo que eu já vi, nénão? A gente dá uma chance, mas… se não acende aquela fagulha sorry, I’m out.

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  7. No filme o Misterio da libélula, a mulher do Costner, que esta grávida, estava num onibus cheio de crianças que caiu num rio, ela é arrastada pela agua e resgatada por uns indios, ela morre mas o bebe não. Nesse meio tempo ele começa a ver elibélulas por todos os lados e no fim encontra o bebe junto com estes indios.
    Qto a serie eu assisti, gostei da historia mas não consegui me simpatizar com o protagonista. Vou ter que ver mais uns episódios.
    Gosto muito do teu blog! Beijos

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