Fringe: One Night In October (04×02)

Adorei o episódio que deve ter deixado alguns fãs com os cabelos em pé: nunca um episódio de Fringe foi tão procedural, tão história fechada, como esse. Não tem essa de grande trama, de um mundo em colisão com o outro. A missão de pegar um assassino do lado de lá e pronto.

Mas com um toque todo diferente: usar o igual do assassino que mora em nosso mundo para encontrar pistas, para entender o que o motivava e aonde ele poderia estar. Eu, particularmente, achei isso super interessante, porque é uma premissa que só a série tem para explorar: o quanto do que somos ao nascermos carregamos conosco, o quanto é modificado pelo ambiente a nossa volta e, mais que tudo, o quanto nossas escolhas podem mudar o nosso destino.

John McClennan teve a mesma infância infeliz, aqui e lá, e tinha o mesmo instinto assassino, aqui e lá. O encontro com uma pessoa, que lhe deu amor, foi capaz de mudar todo o destino do nosso John, que parou de exercitar seus instinto assassino, usando-o de forma positiva para pegar outros assassino. Já o John de lá nunca encontrou no amor dessa pessoa – confesso que fiquei confusa: ele não a encontrou ou ele não deixou que ela influenciasse sua vida? – a mesma força para deixar para trás seus instintos mais fortes.

Vejam que é algo diferente do que aconteceu com as duas Olívias: a daqui teve um padastro abusivo, perdeu sua mãe, sofreu as experiências de Walter. Já BOlívia não passou por nada disso e daí vem sua dificuldade em entender muitas as atitudes de sua par. O fato de John ter tido a mesma infância me deixou curiosa para que o pessoal explore mais os pares, as diferenças e semelhanças entre os moradores daqui e de lá.

Além do que, não deixe de ser muito interessante ver as duas Olívias, e agora os dois Lees, atuando junto para resolver crimes – aqui é minha mente apaixonada por dramas policiais falando.

Finalmente, fiquei feliz porque o nosso John tem um final feliz: as lembranças da mulher que mudou sua vida foram retiradas, mas seus efeitos não. E não tem como ver isso e não pensar no quanto de Peter Olívia está carregando consigo. Volta Peter!

O Observador: quase não o vejo, ele passa muito rapidamente atrás de Olívia nas cenas finais no Hospital. Foi por pouco.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. não tem jeito … nunca vejo o observador
    foi bem certinho o episódio mas com tudo que gostamos, Olivias e Lincolns \o/

    pra mim tudo teve sentido para no final a Olivia poder dizer “Algo que nunca pode ser apagado”

    vamos que vamos …. achar o Peter gente !!!

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  2. Olá!
    Olha alguns fãs reclamaram desse, eu amei! Simone vou te dar um conselho: Prepare o coração e reserve muitas caixas de lenço para o próximo episódio. É de partir o coração!

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