Grey’s Anatomy: Disarm (07×11)

Grey’s Anatomy voltou com tudo, mantendo a qualidade que vimos nos episódios da primeira fase desta temporada e, melhor de tudo, colocando Cristina de volta a sala de operações de forma perfeita. Ali ela não teve tempo de pensar, de avaliar, de sentir que não estava preparada, ela simplesmente tinha de fazer.

E se muita gente achava que a história de Cristina já ia longe demais, Shonda mostra que sabia o que estava fazendo: a solução para a crise de Cristina não foi precipitada ou inadequada. Muito provavelmente, não fosse pela tal pescaria, ela ainda continuaria pensando demais, não fosse aquele choro, ela não poderia ter tomado a decisão fácil de ficar quando Avery e a assistente desistem de salvar o menino que poderia ter matado tanta gente.

O que dizer então do grupo reunido vendo Cristina e Teddy salvando o menino, nossos queridos médicos primeiro chorando, depois rindo, quem sabe porque o peso do tiroteio do hospital tenha saído de suas costas, contagiou de tal forma que até meu marido, que não havia assistido a nenhum episódio desta temporada comigo ainda, se sentiu feliz – sem contar o médico chato chamando a todos de loucos, o que, a bem da verdade, eles são. Uma família de loucos.

E a cena final? Uma amizade verdadeira não precisa de desculpas ou explicações. A gente simplesmente sabe.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Simone, exatamente o que pensei desse episódio. A cena final foi de uma simplicidade perfeita. Elas não precisavam de um momento DR ou de qualquer discussão sobre o passado. Acho que cada uma compreendeu a situação da outra nos momentos difíceis e o perdão nas amizades verdadeiras pode ocorrer assim, pela simples compreensão e aceitação.

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