Dizem que é mais difícil mudar um homem por dentro que por fora. Pois bem, não importa a imagem que Frobisher quer tanta salvar ou manter, ele ainda é o mesmo homem, que prefere sacrificar seu coelho para o chacal do que se arriscar a ser comido pelo animal – usando a tal historinha contada no episódio. E se ele não é mais parceiro de Patty, já sabemos o que isso significa, ele agora é seu inimigo.
Vejam só o caso do Tio Pete. Ele ficou quando tudo o mais desabou na infância de Patty e ela é realmente agradecida por isso, mas ela não poderia deixar que ele atrapalhasse seu caminho hoje. Do jeito que a mente da Patty funciona ela ainda deve achar que fez o melhor para todos. E mal sabe ela que, quando fez isso, acabou se colocando naquele quarto com Ellen apontando uma arma para ela, afinal, escolheu para assassino de Pete o mesmo homem que o velho havia colocado para matar Ellen no passado.
Eu tenho certeza de que não fui a única a ficar torcendo para que Ellen chegar um pouquinho antes naquele quarto de hospital, não para salvar Pete, mas para ver o mesmo homem que tentou matá-la meses antes. Mas os roteiristas não concordaram comigo. O que será que existia naquela pasta sobre Ellen que a fez ficar tão radical a ponto de encurralar Patty – com uma cara bem desesperada diga-se – no quarto?
Voltando a Frobisher: eu já havia achado de extremo mal gosto quando, na primeira temporada, ele pega uma prostituta e se droga dentro de seu carro, a beira de um cais (acho eu). Pois resolveram repetir a cena, simbolizando sua desistência em tentar ser um cara melhor. Eu continuo achando a mesma coisa: tanto dinheiro para ficar com uma prostituta em um carro?
Problema dois de casting: Kevin Corrigan como Finn Garrety. Não consigo levá-lo a sério. E ele me parece caricato no papel de especulador que enche o nariz de cocaína e sai com prostitutas.
Mas de todo o episódio, o que realmente ficou, para mim, foram as cenas da infância de Patty.
