House: Dying Changes Everything (05×01)

Eu me desapaixonei de House ao longo da última temporada, depois de ter ficado completamente apaixonada na terceira temporada. Tudo rápido demais? Talvez. Depois que assinei a NET e fui apresentada ao doutor mais cheio de manias da televisão corri para colocar tudo em dia e assisti as primeiras temporadas. Ou melhor, devorei as primeiras temporadas.

Ao longo quarta temporada isso foi ficando pelo caminho. Eu já até disse isso aqui: House deixou de ser alguém cheio de manias, melancólico, cheio de problemas, uma pessoa de várias facetas para se tornar um chato de galocha, que faz as coisas apenas para irritar ou aumentar a fama de difícil.

A troca da antiga equipe pela nova, depois de episódios e mais episódios de muitas enrolação, foi infeliz. Não que eu os odeie ou os ache piores personagens ou atores, simplesmente eles não funcionam tão bem quanto os antigos.

Os dois episódios finais da quarta temporada me encheram de esperança, ao entregarem um roteiro muito bom, por ficarem acima do superficial jogo de cena dos anteriores. A morte de Amber me fez chorar como criança, fiquei com raiva de cada um dos roteiristas, mas adorei a abordagem da história.

Do primeiro episódio desta nova temporada eu não posso falar muito. Ele não me tocou, mesmo sob a ameaça de meu personagem preferido sair de cena (Wilson), talvez por eu saber que ele jamais sairia realmente.

Não me empolguei com absolutamente nada, nem com o jogo de cena entre House e Wilson, nem com Cuddy tentando tirar algo mais de House do que suas manias.

Foi um episódio apenas médio. E para um seriado que já entregou tanto e para Hugh que já ganhou tantos prêmios parece tão pouco. Parece que tudo ficou no automático.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

9 Comentários


  1. Acho que os novos pupilos pecam em não ter personalidades que desafiem o House, como a equipe anterior o fazia. Há uma tentativa dos roteiristas em fazer com que nos simpatizemos com eles, especialmente com a 13 mas, sei lá, não há o mesmo encanto, não funciona…
    Hoje, o que me prende à série é a relação House x Wilson x Cuddy. E sou do mesmo time que você: Wilson é meu personagem favorito e sei que ele não vai sair pois a relação dele com House é algo importante para a série.
    Não sei se você leu o texto do Paulo lá no teleséries… bem, ele fala dos fãs passionais de House e do House e eu me encontro entre eles. por isto, apesar destas mudanças, eu ainda sou apaixonada pela série e acho que ainda podemos nos surpreender.

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  2. Eu, como uma pessoa MUITO fã de House posso dizer que fiquei decepcionada com esse episódio. Com toda a espectativa gerada com a morte da Amber, esse episódio não foi médio, foi realmente ruim. Por ser seqüência do “Wilson’sHeart” , deveria ter sido muito melhor. Até o caso médico foi fraco. E aquilo da 13 tentando parecer boa demais não combina com a personalidade dela. Ela nunca fio de “se “provar pro House, muito menos pros colegas! Aquilo foi realmente desnecessário. Bom, se o próximo episódio for metade do que foi o último da quarta temporada, aí sim, os roteiristas estão de parabéns.

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  3. Olá, Simone,
    Tudo bom? Estou escrevendo um livro sobre séries de TV e gostaria de conversar com você e com seus colaboradores no blog. Você pode me passar seus contatos?
    Obrigada,
    Vanessa Medeiros

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  4. Lenon,

    Ainda não achei ninguém que pense diferente.

    Carina: Goggle, pelo nome do episódio.

    Caio: obrigada!

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  5. Lenon,

    É porque eu ainda estou apanhando das ferramentas desse blog… Mas os comentários estão ativos agora.

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