Hoje tem Boston Legal na FOX e eu precisava colocar os reviews em dia, porque o episódio desta noite, Green Christmas, é um dos meus preferidos entre todos os outros, último que eu já assisti desta temporada até o momento.
Oral Contracts, ao contrário, foi um episódio bem fraquinho, mas, confesso, meu julgamento pode ser afetado pelo fato de ser mais um a colocar Denny como vítima e Alan seu salvador. Irrita-me muito isso ser usado com tanta freqüência.
Por outro lado, o episódio usa de outra coisa que eu adoro: colocar em xeque comportamentos americanos cada vez mais difundidos, no caso específico a questão de um homem ser levado a julgamento pelo simples fato de ter cantado em um banheiro, não vou nem falar da história da posição em que a pasta foi colocada porque isso já foi abuso.
O outro caso, o repórter demitido porque seus comentários podem prejudicar os lucros de sua empresa, deixou-me mais dividida. Por um lado entendo a estação de rádio, afinal, ela não é entidade filantrópica e deve avaliar seus funcionários por seus critérios, por outro lado entendo o fato do repórter se sentir discriminado, já que, até ontem, seu tipo de comentários era justamente o motivo pelo qual era mantido.
E nem o fato de Lorraine estar sendo perseguida pelo ex-marido (ainda não comprei a história) pôde fazer com que eu simpatizasse mais com ela. Não adianta. E olha que eu não consigo lembrar de nenhum personagem, nem nestes quatro anos de Boston Legal, nem nos anos de Practice, que eu tivesse desgostado tanto e assim, logo de cara.
No Brains Left Behind é melhor, afinal, Alan faz o que mais gosta: processa algum órgão do governo – “Já que não podemos processar Deus, vamos processar a Marinha!”- mas ainda não é tão grande coisa.
Se Alan fica feliz, eu fico feliz. Se Alan fica feliz, ele faz um daqueles encerramentos perfeitos. Mas o julgamento todo foi perfeito, engraçado, sagaz. E ainda teve a luz de que ele precisa fazer algo por seu país, algo totalmente inesperado, mas não menos “a cara de Alan Shore”.
E conseguiram arrumar uma neta que é a cara da Shirley. Eu consigo imaginar Shirley sendo aquela garota quando nova, com os mesmos questionamentos… Mas sem uma avó advogada para ajudar.
Até torço para que a garota possa dar o ar da graça mais vezes, nem que seja para fazer aquela careta que ela fez ao ver a avó e Carl se beijando. E que momento mais fofo (muitos risos), com o casal se entendendo.
E a verdade de Lorraine aparece (eu sabia que não tinha fatwa nenhuma) e descobrimos que ela era uma… Bem, uma agenciadora de encontros. Isso, sinceramente, não teve efeito nenhum para mim. Continuo não gostando dela, simples assim.