Boston Legal: Oral Contracts (04×08) e No Brains Left Behind (04×09)

Hoje tem Boston Legal na FOX e eu precisava colocar os reviews em dia, porque o episódio desta noite, Green Christmas, é um dos meus preferidos entre todos os outros, último que eu já assisti desta temporada até o momento.

Oral Contracts, ao contrário, foi um episódio bem fraquinho, mas, confesso, meu julgamento pode ser afetado pelo fato de ser mais um a colocar Denny como vítima e Alan seu salvador. Irrita-me muito isso ser usado com tanta freqüência.

Por outro lado, o episódio usa de outra coisa que eu adoro: colocar em xeque comportamentos americanos cada vez mais difundidos, no caso específico a questão de um homem ser levado a julgamento pelo simples fato de ter cantado em um banheiro, não vou nem falar da história da posição em que a pasta foi colocada porque isso já foi abuso.

O outro caso, o repórter demitido porque seus comentários podem prejudicar os lucros de sua empresa, deixou-me mais dividida. Por um lado entendo a estação de rádio, afinal, ela não é entidade filantrópica e deve avaliar seus funcionários por seus critérios, por outro lado entendo o fato do repórter se sentir discriminado, já que, até ontem, seu tipo de comentários era justamente o motivo pelo qual era mantido.

E nem o fato de Lorraine estar sendo perseguida pelo ex-marido (ainda não comprei a história) pôde fazer com que eu simpatizasse mais com ela. Não adianta. E olha que eu não consigo lembrar de nenhum personagem, nem nestes quatro anos de Boston Legal, nem nos anos de Practice, que eu tivesse desgostado tanto e assim, logo de cara.

No Brains Left Behind é melhor, afinal, Alan faz o que mais gosta: processa algum órgão do governo – “Já que não podemos processar Deus, vamos processar a Marinha!”- mas ainda não é tão grande coisa.

Se Alan fica feliz, eu fico feliz. Se Alan fica feliz, ele faz um daqueles encerramentos perfeitos. Mas o julgamento todo foi perfeito, engraçado, sagaz. E ainda teve a luz de que ele precisa fazer algo por seu país, algo totalmente inesperado, mas não menos “a cara de Alan Shore”.

E conseguiram arrumar uma neta que é a cara da Shirley. Eu consigo imaginar Shirley sendo aquela garota quando nova, com os mesmos questionamentos… Mas sem uma avó advogada para ajudar.

Até torço para que a garota possa dar o ar da graça mais vezes, nem que seja para fazer aquela careta que ela fez ao ver a avó e Carl se beijando. E que momento mais fofo (muitos risos), com o casal se entendendo.

E a verdade de Lorraine aparece (eu sabia que não tinha fatwa nenhuma) e descobrimos que ela era uma… Bem, uma agenciadora de encontros. Isso, sinceramente, não teve efeito nenhum para mim. Continuo não gostando dela, simples assim.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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