Brothers And Sisters: History Repeating (02×03)

History Repeating
History Repeating

Quando eu paro e olho para trás, lembrando das minhas primeiras impressões relacionadas a Brothers And Sisters, eu tento entender em que momento esse seriado ficou tão bom, o que foi que aconteceu que me fez deixar de ter raiva do seriado e passar a amá-lo.

E aí vem History Repeating e eu entendo um pouco melhor. Ao ver Nora se policiando para cuidar de Justin e não cuidar demais, Kitty assumindo uma posição clara, sem medo de perder sua aposta, ver Tommy e Julia (cujo pai ganhou meu ódio mortal), que se amam, enfrentar algo que eu considero a coisa mais difícil do mundo, a perda de um filho, da maneira que podem, por serem humanos e não perfeitos. Ela pode estar errando, mas está lidando da maneira que pode. Ele pode errar daqui por diante, mas está tentando fazer a coisa certa.

E a questão é que todos eles me parecem tão reais (com exceção de Robert-mister-perfeito), que eu me sinto reconfortada ao vê-los e participar de suas vidas.

E ver Scotty de volta a história. Como isso foi bom! Eu adoro o personagem e adoro a maneira como ele afeta Kevin, que tem de sair de seu modelito certinho. Adorei ver Kevin defendendo o ex-namorado no tribunal (o que eu mais adorei foi a cara de tacho do policial) e adorei vê-los juntos no jantar no meio da cozinha. Rindo juntos, conversando… E esse Scotty bem sucedido é bem mais interessante.

E eu fui enganada, risos. Não imaginava que Kitty estava blefando para cima de Courtney quando disse ter achado a babá, mas a conversa das duas foi deliciosa, ver Kitty desafiando a moça a altura, e a tal ficando sem palavras. Timing perfeito. E tudo se tornou mais divertido quando ela contou para Robert que ela blefou.

Mas todas as histórias transitaram sobre o principal: o sofrimento de Justin e a difícil decisão do que fazer. Eu achei meio infeliz a idéia de Rebecca ser a “causadora” da dor tão forte que fez com que ele cedesse e aceitasse a medicação. Ainda mais porque, depois, ela é tão facilmente perdoada pelo leão Nora, que esquece tudo o mais.

Ao mesmo tempo, se não fosse por Rebecca, não sei que outro acontecimento daria o empuxo para que Justin cedesse e, também, não existiria a bela conversa entre ela e Nora, quando ela avisa que é daqui por diante que o problema realmente começa. Quando ela terá de esconder os remédios, contar pílulas e segurar o filho.

Jamais criticaria a decisão de Nora em insistir na medicação. Afinal, ela vê o filho com a dor e só quer que aquilo acabe. Resta torcer para que ele consiga lidar com isso, para que toda família consiga.

E, no final das contas, fazer um sundae para Justin faz parte. Como toda mãe faria.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

5 Comentários


  1. eu adoro esta série! sempre gostei, desde o início, mas esta segunda temporada está muito melhor que a primeira!

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  2. Olá Simone,
    Obrigada pela visita no meu Blog!
    Passei aqui para tabém dar um alô e vc me encontra no twitter em @mellancia.

    bjs

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  3. Ivonete,

    Esta temporada foi primorosa! Eu tô assistindo pela segunda vez e a sensação é a mesma.

    Mellancia: já tô seguindo. Bjo

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  4. Você ficou com ódio do pai e eu fiquei com ódio da própria Júlia. Ela não ama o Tommy de maneira nenhuma e a partir desse episódio pelo resto da série só o que a personagem faz é provar isso. Ela nunca apoia ele, ela é uma mulher horrível.

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    1. Eu não digo que ela seja uma mulher terrível, mas que não existe amor ali eu não tenho dúvida. Ela não tá nem aí pros sentimentos dele.

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