Eli Stone: Waiting For That Day (01×12)

Vamos admitir: a vida é realmente engraçada. Ainda semana passada (Ou foi esta? Feriado de quarta-feira acaba comigo, fico totalmente confusa com a relação espaço tempo) estava falando que eu curtia Ghost Whisperer porque ele é um seriado em que eu fico cheia de esperanças, toda feliz com essa coisa de no fim da certo e que existe uma luz, blábláblá. Motivo pelo qual eu adorava assistir Toque de Um Anjo (Tá, tá, nem vem que eu tenho o direito).

Pois acabo de descobrir mais uma série para assistir só para ficar feliz e achar que o ser humano pode ser melhor, de que eu posso esperar mais e coisa e tal. E essa série, surpresa, é Eli Stone.

Já tinha visto uns comerciais da Sony, até legaizinhos, com direito a George Michael e tudo, e até já tinha lido algumas críticas positivas sobre o seriado, mas não tinha me animado a assistir, no máximo tinha visto uns pedacinhos nas reprises de domingo. Em época de baixa temporada a gente fica zapeando de lá para cá e acabei assistindo um episódio todinho do seriado. E adorei!

Para quem não acompanha, Eli Stone é centrado em um advogado de sucesso que descobre ter um tumor no cérebro. Além de ter a sentença de morte praticamente decretada, ele começa a ter as mais diversas alucinações. Inclusive vendo George Michael cantando e dançando em seu escritório ou em sua casa. (Não vi essas cenas ainda, só nos comerciais).

No outro episódio que eu havia assistido, em pedaços, Eli tem de defender seu irmão, responsável pelo departamento de transplantes de um hospital, de um processo em que ele era acusado de ser preconceituoso em relação a uma candidata que acaba morrendo sem a cirurgia. Neste episódio, ao invés de ter alucinações sobre o futuro, Eli começa a ver pedaços do passado do irmão que ele desconhecia e acaba descobrindo a verdade sobre a morte de seu pai, que não sobreviveu sem um transplante de coração, sendo que ele era alcoólatra, assim como a paciente que acaba morta.

Em Waiting For That Day, Eli tem uma visão de que um terremoto chegará à cidade de São Francisco, destruindo tudo em seu caminho e derrubando a ponte Golden Gate. Seu irmão, que antes do episódio em que é defendido pelo irmão achava que ele só estava ficando louco e, depois deste, passa a acreditar que algo além da ciência está acontecendo com seu irmão, é um dos poucos que acreditam em tal previsão, assim como o Dr. Chen, um antigo amigo do pai de Eli que acredita que ele é um novo profeta. O Dr. Chen acaba por contar a Eli sobre um cientista que, já há algum tempo, diz que tal terremoto irá ocorrer, com base em suas pesquisas.

Eli se une a ele para processar a cidade por não aceitar fechar a ponte na data em que o terremoto ocorreria. Em paralelo, ele se prepara para a cirurgia de remoção do tumor, onde ele tem 50% de sair bem, 50% de não sobreviver. Ele inclusive faz seu testamento, dizendo não querer ser um novo Terri Schiavo (Lembram do polêmico caso? O marido e os pais discutindo quem teria o direito de decidir se ela seria mantida viva por máquinas ou não).

No tribunal Eli irá enfrentar sua própria firma (em que ele foi rebaixado após alguns episódios de alucinação), na figura da sócia Marci Klein, que espera não somente ganhar a causa como fazer que Eli pareça bastante ridículo, garantindo a saída de Jordan do comando da empresa (Jordan é o sócio presidente e defende a manutenção de Eli na empresa, por quem ele tem um carinho muito grande, além de ser seu ex-sogro).

Marci consegue, em parte, o que quer, já que ganha de Eli no tribunal ao colocar Maggie, outra advogada da firma, muito amiga de Eli, para testemunhar sobre as bases da confiança de Eli no terremoto. Ao conseguir isso ela levanta na firma uma votação para a saída de Jordan da presidência.

Nesta hora eu aproveitei a melhor cena do episódio, quando Jordan faz seu discurso sobre os motivos de manter Eli na firma, sobre ele defender mais pessoas e menos empresas, sobre bondade e esperança, sobre a importância de pessoas como ele. Eu fiquei deliciada!

Apesar de ter perdido no tribunal, Eli consegue que a ponte seja fechada, afinal, o prefeito sabe que, se ele nada fizer e o terremoto realmente acontecer, será muito pior para sua imagem do que fechar a ponte e nada ocorrer.

No escritório, Eli sobe em cima de uma mesa e pede aos demais funcionários que se dirijam ao Golden Gate Park a fim de se proteger do terremoto, sendo apenas seguido por Patti (sua ex-secretária) e Maggie.

Jordan perde a eleição. Ao deixar a sala, dizendo que se é assim que eles pensam, ele prefere não continuar na empresa, o terremoto assola a cidade e ele diz para Marci que quer uma nova votação (ADOREI!).

No parque, Eli e os outros olham em direção da ponte, que se divide em duas partes.

Apesar da incoerência (a ponte desaba, mas no prédio da firma de advocacia apenas alguns vidros se quebram), eu gostei do final confirmando que Eli tem mais do que simples alucinações.

Pesquisando na internet, descobri que esse é o penúltimo episódio da temporada. Mas, acredito que não tenha sido apenas um episódio feliz, tanto que vou ver se acompanho as reprises desde o piloto. E, mais que tudo, adorei ficar torcendo para que Eli tivesse razão.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

8 Comentários


  1. Ai Si, eu gostei da serie, assisti um episódio, mas como tinha muito coisa a assistir, resolvi deixar pra lá……mas meio que estou me arrependendo, acho que vou tentar acompanhar pela Sony….

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  2. êêê!!

    eu também a-do-rei o discurso do jordan, cara ponta firme. já baixei e assisti tudo, caus que na sony dá uma agoniiia…

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  3. Assisto desde o começo. É ótimo. Tem cenas hilárias. Eli é um amor, parece que o conheço há anos…. e os outros personagens estão bem na trama. Valeu.

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  4. OFF – Oi Simone, lembra que comemoramos o TCM na NET?
    As séries em inglês estão todas sem legendas, ontem estava louca para assistir “Suspense” com Alfred Hitchcock, mas sem legenda não dá, até que meu inglês é razoável, mas acompanhar todo o texto fica difícil.
    Ontem “As panteras” estava normal, ou seja dublada, hoje em som original, mas também sem legendas

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  5. Tati, Naomi e Lucia: eu acho que vou começar a baixar, a Sony dá muita agonia.

    Oi Ivonete,

    Eu acho que é problema da NET. Eu assistia aos dois canais na casa do meu pai, que tem Sky, e tinha legenda.

    Essa semana até a FOX estava sem opção de legenda na NET.

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  6. é, parece que o problema é só com a NET, descobri na comunidade do Orkut
    Será que adianta reclamar com a NET? vão dizer que o problema é com o TCM, que aliás, tem um site que é uma pobreza

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  7. Nossa, faz um tempão que não aparecia por aqui e estou adorando seus comentários. Eli Stone é excelente (eu estou gostando de tanta coisa ultimamente e estou me dando conta aqui, comentando!!), e ontem foi o final dessa temporada e foi, na minha modesta opinião, maravilhoso. Comecei a assistir porque achei que seria bem parecido com a Ally Mcbeal e realmente é, advogados e delírios, mas hoje em dia não comparo mais, gosto do ator, o elenco todo é bom e é um seriado para assistir com o sorriso no rosto. Muito bom!

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  8. Oi Lourdes: bem vinda de volta, então.

    Ontem perdi Eli… Acredita que dormi nove da noite? Mas vou mesmo é ver a temporada completa. Fiquei encantada.

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