Medium: Do You Heard What I Heard? (04×04)

Do You Heard What I Heard?

Será que Steven Culp tem interpretado bandidos demais em suas pontas em seriados (incluindo seu papel regular como o marido traidor de Bree na primeira temporada de Desperate Housewives) ou sou eu que ando assistindo seriados policiais demais e já peguei logo em sua primeira aparição neste episódio que ele era o bandido da história?

Um ótimo episódio de Medim, não foi não? Toda a dinâmica de Allison surda, como Joe a ajudou, como ela pôde ajudar a família da garota seqüestrada mexeram realmente comigo. Eu torci durante todo episódio, mesmo tendo certeza de que o padastro estava envolvido.

A história? Batidíssima: garota rica é seqüestrada. A mãe e o padrasto não chamam a polícia, mas contratam a Cynthia Kenner para ajudá-los a negociar com os bandidos. Cynthia chama Allison, que está surda que nem uma porta depois de ter visto a menina sendo seqüestrada em seus sonhos. Detalhe: a garota rica é completamente surda.

Ainda tivemos direito a ver o japa da Fundação Dharma de LOST como o especialista em surdez que examina Allison e atribui o problema a uma doença pouco conhecida que vem do nada.

E, aqui entre nós, Anjelica Huston está fazendo um ótimo trabalho como Cynthia Kenner, porque ela realmente me irrita com sua pose de quem sabe tudo e sempre me surpreende quando toma atitudes como chamar Scanlon para levar Allison até a polícia para ver fotos dos possíveis bandidos.

E Patricia Arquette idem. Ela mostrou de maneira muito clara a aflição, a angústia de Allison em não conseguir ouvir os outros, nem entender sinais ou ler lábios e ainda ter que explicar como ela é uma surda que não conhece a linguagem dos sinais. Parabéns ao irmão David, já que eu sempre credito parte do desempenho de qualquer ator, bom ou ruim, ao trabalho do diretor. Acredito que um bom diretor pode tirar água de pedra e um ruim pode acabar com um bom ator.

E tudo isso, mas a interação da família com a nova condição de Allison, é o que transforma uma história batidíssima em algo diferente de tudo o que você viu antes. Com direito a um final que te faz subir na cadeira (eu tenho esse costume quando fico ansiosa) e depois se sentir reconfortado. Ou você não se emocionou com o abraço da família depois de My Mon isn’t a Lhama?

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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