Caderno tv&lazer do Estadão – 08.07.2007

A capa do Estadão desse domingo já diz tudo: FOX ataca de serial killer.

A frase pode ser interpretada como de duplo sentido: primeiro pela estréia do sensacional Dexter, segundo pela atitude do canal com relação a dublagem de seriados.

 Já na primeira página do caderno tv&lazer a “palavra de leitor” traz 5 cartas, das quais duas criticam a atitude da FOX.

Na página 8 o destaque fica para a estréia de nosso assassino preferido: Dexter. A primeira frase diz tudo: “Quem assistir ao piloto de Dexter provavelmente ficará viciado.” Foi o que aconteceu com absolutamente todo mundo que conheço que já tenha baixado o seriado em seu pc.

A matéria traz um overview do seriado, uma análise do perfil do personagem, feita por Ilana Casoy, autora dos livros Serial Killer – Louco ou Cruel e Serial Killers – Made In Brasil. Um quadro a parte traz as características de um serial killer conforme o grupo em que ele se encaixa: missionário, emotivo, visionário ou libertino. Dexter, segundo ela, se encaixa em dois grupos: missionário, pois quer livrar o mundo do mal, e emotivo, pois se diverte em matar.

Em “Cenas em Séries” o jornal dá destaque a pesquisa realizada pelo ibope que mostrou que o público dos seriados aumentou na faixa dos 35 aos 49 anos de idade. Ela também avisa que Heroes é a série mais vista da tv paga, considerando-se todas as suas exibições, ou seja: inédito+reprise.

 Em “Fora de Série” Etienne Jacintho compara as versões americana e brazuca de The Simple Life ou Mudando de Vida. Ela conta ter tido uma surpresa ao assistir o programa nacional pois tinha acreditado que a Record realmente tinha feito um reality show… Mas ele simplesmente copiou o programa toda. A dupla nacional simplesmente atua nas situações vividas sem roteiro pela dupla americana. Até cortes de camêras, locais de filmagem, tudo tudo igualzinho ao original.

O jornal erra ao dizer que em House uma grávida dará trabalho ao médico no próximo episódio, já que o episódio foi exibido na quinta passada.

Uma nota pequenina comenta a decisão da FOX de manter a dublagem e o lamento do público em geral. As demais notas fazem referência a estréia de Back 2 You, com Kelsey Grammer e Patricia heaton, na próxima temporada americana e a estréia da terceira temporada de The Closer na TNT no dia 25 de agosto, no mesmo sacal horário das 14horas do sábado.

O assunto FOX volta a tona no “fiscal da tv paga”: Jack fala português. No texto, ótimo, Roberto Godoy comenta que os empresários dos canais pagos não fazem pesquisa junto aos assinantes antes de tomar decisões. Ele também fala de algo que não me deixa dormir desde que eu troquei a TVA pela NET: por que raios o History Channel só entra no pacote mais caro da operadora?

Em “a semana”: o episódio final de Veronica Mars, o episódio final de The King Of Queens, o penúltimo episódio de Desperate Housewives e o fim da terceira temporada de Battlestar Galactica.

Em “dança de cadeiras” o jornal avisa o que estréia na Warner a partir do dia 16 de julho e os principais seriados cancelados nos EUA após a última temporada.

Em “tv sem tv” o vídeo montado por um internauta usando as propagandas da Sessão da Tarde da Rede Globo, com aquelas frases ditas pelo narrador, nem sempre das mais inspiradas. São mais de 30 trechos em um vídeo de quase 3 minutos: http://tinyurl.com/2jnwty .

Outro destaque da sessão é a nota sobre o We Show, site que promete reunir num só lugar os melhores vídeos da internet, com conteúdo atualizado diariamente e dividido por categorias. O endereço é www.weshow.com.br .

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Lendo tudo isso, eu ainda me pergunto, de onde a Fox tirou que a maioria escolheu a opção dublada…….Ótimo texto tanto este como o review de Dexter, estou super ansiosa(mesmo tendo que aguentar a dublagem)para ver.

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  2. Ainda bem que não estou clamando sozinha pelo horror da dublagem, pela exaustiva repetição, pelas propagandas que temos de engolir – pagamento duplicado -, pela horrível programação: pagamos 100% e assistimos a 10%!!! Quem pode vir em socorro dos pagantes deste engodo?

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